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Conversão de Escalas Termométricas: como fazer?

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A conversão de escalas termométricas é um trauma para muitas pessoas, muito embora sua aplicação seja razoavelmente simples, quando você possui as informações corretas. O uso de escalas é absolutamente importante para compreender as formas de mensurar as grandezas estudadas na física, na química, na matemática, na geografia e em diversos outros tipos de ciências.

Entenda como a conversão de escalas termométricas é feita, qual é o seu processo de identificação, e quais são as principais fórmulas utilizadas para fazer a conversão fácil entre as principais temperaturas utilizadas no meio científico:

As diferentes escalas

Existem diversos tipos de conversão de escala, entre elas, por exemplo, temos: a conversão de escalas geográficas (numérica para gráfica e gráfica para numérica), de escalas métricas e de escalas termométricas. No entanto, o assunto será um pouco mais especifico na área das escalas termométricas.

Antes de chegar propriamente a conversão das escalas termométricas é importante saber o que são essas escalas.

A escala termométrica tem como objetivo medir a temperatura de um determinado material a partir de um termômetro, sendo o termômetro de mercúrio o mais comum. Esse tipo de termômetro consiste em um vidro graduado (onde as graduações correspondem as unidades de medida) que contém um bulbo de paredes finas ligado a um tubo muito fino que é conhecido com tudo capilar.

Como identificar como a temperatura é medida?

À medida que, a temperatura do termômetro aumenta, as moléculas de mercúrio ali presentes começam a se agitar fazendo com que ocorra uma dilatação do mercúrio e o tubo fique preenchido.

Quanto maior a temperatura medida maior é a agitação das moléculas. Ou seja, os termômetros possuem graduações que são chamadas de escalas termométricas e que têm as unidades de temperatura.

Existem três tipos de escalas de temperatura, sendo elas a escala Celsius, a escala Kelvin e a escala Fahrenheit.

A escala Celsius foi criada em 1742 por Anders Celsius. A escala Kelvin é também chamada de escala absoluta e foi criada por Willian Thompson que era conhecido como Lorde Kelvin.

Por fim, temos a escala Fahrenheit que foi criada em 1708 por Daniel Gabriel Fahrenheit onde a referência utilizada foi a mistura de gelo e cloreto de amônio. O interessante é que todas as escalas possuem referências a quem as criou, sendo assim, o sobrenome dos responsáveis é o nome de cada escala.

A escala de temperatura pode variar de um país para o outro. Por exemplo, no Brasil usa-se a escala de graus Celsius cujo símbolo é °C e, normalmente, as temperaturas de ebulição e fusão de referência são de 0 a 100 graus Celsius.

Se formos pensar no sistema internacional de medidas, a utilização é da escala Kelvin que tem como símbolo a letra K e parte do zero absoluto. Em alguns países que falam inglês, é utilizada a escala Fahrenheit e o símbolo utilizado para essa medida de temperatura é °F onde a temperatura varia de 32 a 212 graus Fahrenheit.

Conversão de Escalas Termométricas

Para se converter essas escalas, existem algumas fórmulas básicas que são utilizadas para a conversão entre as três escalas. São elas:

T (K) = T (°C) + 273,15

T (°C) = T (K) – 273,15

Agora que você já sabe um pouco mais sobre a conversão de escalas termométricas, pode perceber que ela não é nada de outro mundo nem é um bicho de sete cabeças. É um assunto simples, que requer uma estudada rápida que você conseguirá fazer os exercícios. Na verdade, é apenas aplicação de fórmulas básicas aos dados comuns.


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