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Doutorado: como funciona?

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O doutorado é, formalmente, a etapa final de um longo processo de formação acadêmica de um profissional. Antigamente, sua realização era rara e, muitas vezes, inacessível para boa parte dos estudantes, até mesmo os mais interessados.

Com o tempo, novos programas foram desenvolvidos no país, e o estímulo a intercâmbios globais aumentou. Isso gerou mais oportunidades, embora ainda seja necessária muita dedicação para todos aqueles que buscam a graduação máxima na carreira científica.

Atualmente, ter o doutorado é essencial para o desenvolvimento pleno dentro de uma carreira acadêmica. Por isso, se você realmente pretende levar a pesquisa científica a sério, é necessário entender o processo que leva sua formação até o doutorado, seus desafios e vantagens:

O que um doutorado apresenta a mais que um mestrado?

Uma dúvida bastante comum no meio acadêmico é a relação entre mestrado e doutorado. Na prática, embora ambos sejam cursos de nível superior de pós-graduação em sentido estrito, são categorias diferentes de formação.

O mestre recebe, em geral, dois anos de programa que aprofundam seu conhecimento e seu potencial como pesquisador científico, ainda trabalhando dentro das doutrinas de sua área. É só durante o doutorado, no entanto, que o pesquisador torna-se um cientista com seu potencial desenvolvido.

São, normalmente, quatro anos de formação até que se obtenha o grau de doutor ou doutora. Ao final, o aluno do programa deve entregar uma tese própria, com seu posicionamento específico em relação a um certo tema – ação restrita, dentro do meio científico, a doutores.

O doutor possui a função de elaborar pesquisas originais dentro de programas de desenvolvimento científico. Além disso, a maior parte das universidades públicas do país dão total foco à contratação de doutores em seu quadro permanente e pleno de docentes, o que torna a etapa essencial para quem busca seguir nesta carreira.

Como entrar em um doutorado?

O doutorado possui um processo de seleção bastante semelhante ao de um mestrado. Normalmente, é necessário ter um projeto de pesquisa em fase inicial de desenvolvimento, bem como o apoio de um orientador que faça parte do programa almejado para o processo de desenvolvimento.

Além disso, é muito comum que seja realizada uma entrevista, provas escritas e, claro, análise de currículo acadêmico, envolvendo as publicações e os envolvimentos científicos daquele pesquisador. Cada programa de doutorado apresenta um método diferente de seleção, e é importante saber qual o método exato do local onde você pretende obter sua vaga.

Há bolsas para doutorado?

Assim como o mestrado, o processo para se tornar um doutor é árduo. Além de muita dedicação e esforço, é comum que o pesquisador precise de um esforço adicional para dar conta das finanças. Os alunos que posicionam-se melhor nos processos seletivos geralmente recebem bolsas (um pouco mais generosas que nos mestrados), mas muitos outros dependem de bolsas provisórias de pesquisa.

Por isso, é importante levar em consideração os fatores financeiros que dificultam o processo, e certificar-se de estar preparado ou ter um plano para lidar com o período longo de dedicação.

Há caminho após o doutorado?

Sim, há um enorme caminho após o doutorado, e ele está longe de ser o término de uma carreira científica. É a partir dele que o profissional está pronto para levar sua carreira acadêmica aos voos mais altos. Significa dizer que, até então, ele estava em um intenso processo de formação, e – a partir do doutorado – pode refinar ainda mais sua formação enquanto produz o tipo de conteúdo que pretendia desde o início de sua graduação.

O doutorado abre uma série de portas para o cientista de qualquer área, mas não é o fim do caminho. Ele é o oportunizador para que a pesquisa finalmente possa ser elaborada em sua melhor forma, cabendo ao pesquisador desenvolvê-la plenamente.


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