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Ímã: funcionamento e usos práticos

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Durante a infância, ou até mesmo quando adultos, todos já vimos um ímã de perto e interagimos com um. Mas você sabe o que exatamente são e como surgiram?

Os ímãs são corpos de materiais ferromagnéticos que têm a capacidade de atrair outros materiais ferromagnéticos e também, mas muito fracamente, materiais paramagnéticos, como platina, potássio, paládio, sódio, lítio, alumínio, cromo e algumas ligas de ferro.

Entenda qual a importância destes dispositivos, e suas principais características:

O que é um ímã?

Pode-se dizer que um ímã é definido com um objeto capaz de provocar um campo magnético à sua volta e pode ser natural ou artificial.
Pode-se considerar a ferramenta natural quando ela é feita de minerais com substâncias magnéticas, como por exemplo, a magnetita, e um ímã artificial é feito de um material sem propriedades magnéticas, mas que pode adquirir permanente ou instantaneamente características de um ímã natural.

Os ímãs artificiais também são subdivididos em: permanentes, temporais ou eletroímãs.

Ímãs permanentes

Um ímã permanente é feito de material capaz de manter as propriedades magnéticas mesmo após cessar o processo de imantação, estes materiais são chamados ferromagnéticos.

Ímã temporal

Diferentemente do caso anterior, esses ímãs têm propriedades magnéticas apenas enquanto se encontra sob ação de outro campo magnético, os materiais que possibilitam este tipo de processo são chamados paramagnéticos.

Eletroímã

Já um eletroímã é conhecido como um dispositivo composto de um condutor por onde circula corrente elétrica e um núcleo, normalmente de ferro. Suas características dependem da passagem de corrente pelo condutor; ao cessar a passagem de corrente cessa também a existência do campo magnético.

Polos magnéticos

Os ímãs são dipolos, pois têm dois polos magnéticos: o norte e o sul. Não é possível encontrar um ímã que tenha apenas um polo. Assim, mesmo que os ímãs sejam divididos, as duas polaridades sempre estarão presentes.

Trata-se de um princípio que é chamado de princípio da inseparabilidade dos polos. Por isso quando colocamos dois imãs um perto do outro eles se repelem ao invés de se contraírem.

E foi exatamente graças a essa propriedade que foi possível criar a bússola, um instrumento muito utilizado até os dias de hoje. A bússola foi construída basicamente por um pequeno ímã em forma de losango, capaz de girar em torno de um eixo.

Uma outra propriedade percebida também  foi a de que existem forças entre os ímãs. Dessa forma, constatou-se que polos de mesmo nome se repelem, e polos de nomes diferentes se atraem.

E se quebrarmos um ímã?

Ao se quebrar um imã, pode-se observar uma outra propriedade: a de inseparabilidade dos polos. Quebrando um ímã em mais pedaços sempre encontraremos novos ímãs com dois pólios.


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