Neodarwinismo: Conheça a Teoria Moderna da Evolução

Em nosso século, o Darwinismo triunfou como uma ortodoxia, como um “ponto de união de inúmeros movimentos científicos, filosóficos e sociais”. Entenda mais sobre o Neodarwinismo.

Darwin tornou-se o oráculo, e a Origem das Espécies o “ponto fixo com o qual a Evolução moveu o mundo”. Porém, a doutrina central do Darwinismo – a Seleção Natural – foi entendida, mesmo pelos adeptos, como carente de mérito científico.

Ninguém, segundo cientistas, pode ​​investigar o trabalho dos últimos anos sem perceber que a ortodoxia evolucionária se desenvolveu rápido demais e que muita coisa precisa ser questionada novamente. É aí que entra o papel do Neodarwinismo.

Entenda mais sobre o Neodarwinismo

Mas, afinal, por que diversos cientistas se tornaram defensores da morte de uma teoria que nunca deveriam ter atacado como não científica?

O famoso Bateson e muitos outros lançaram alguns epítetos ao darwinismo, mas não conseguiram gerar uma “reforma” na teoria evolucionista, embora uma reforma fosse claramente necessária.

Barzun abordou essa questão há mais de cinquenta anos e apresentou a seguinte explicação possível:

“Substituindo ‘Seleção Natural’ por ‘Providência’, a nova ciência poderia resolver uma série de enigmas surgindo na vida prática, embora, pela mesma troca, a nova ciência tivesse que se tornar uma religião”.

Na linguagem contemporânea, o que ocorreu no século passado foi uma grande “mudança de paradigma”.

Como o Darwinismo se tornou verdade absoluta (segundo alguns cientistas?)

O paradigma bíblico já não era totalmente convincente. Desde que o Iluminismo tomou conta da humanidade ocidental, o poder da Igreja havia diminuído constantemente.

A civilização ocidental estava pronta para uma mudança de paradigma basal, e o aparente melhor candidato em torno de um novo paradigma era o Darwinismo.

O Darwinismo não era, como sugere Barzun, o grande libertador ou algo parecido.

A liberação da mente ocidental do dogma da Igreja já havia sido realizada. O que o Ocidente estava procurando era uma visão nova e confiável da existência.  Em outras palavras, era simplesmente a hora de surgir uma nova “verdade”.

Porém, diversos outros cientistas apontam que faz-se menos que justiça aos homens do século XIX que primeiro lutaram pela evolução se pensarmos que ela se deu por motivos econômicos secretos ou inconscientes – ou por comodismo.

Em todo caso, até o presente momento, é essencial concluir que o Darwinismo, para melhor ou para pior, passou a se tornar o principal representante da alternativa científica ao dogma religioso.

Darwinismo vs Neodarwinismo

O Darwinismo, em sua definição mais ampla, é qualquer coisa proposta por Charles Darwin, tipicamente relacionada à evolução biológica, mas também a ramificações não biológicas além de Darwin, como o “Darwinismo social”.

Através de numerosas, sucessivas, pequenas e aleatórias mudanças, das quais algumas variações são menos adequadas ao seu ambiente e morrem, enquanto outras variações são adequadas ao seu ambiente e vivem para se reproduzir e proliferar, surge o Neodarwinismo.

Enquanto Darwin não conhecia os mecanismos de herança, mas estava aberto ao lamarckismo, assim como suas próprias ideias de aleatoriedade, o Neodarwinismo acrescentou a genética e eliminou qualquer tipo de intenção inteligente da conta – eliminando o lamarckismo.

O lamarckismo é a ideia de características adquiridas através do uso / desuso, necessidade e vontade.

O neodarwinismo, também conhecido como a “síntese moderna” ou o “dogma central”, é uma visão religiosa totalmente “fisicalista”, o que significa que nega toda inteligência na vida, considerando todas as formas de vida como resultado da química padrão e da sorte.

A teoria neodarwiniana é de que as mutações são aleatórias, mas de alguma forma, ainda obtemos mudanças úteis junto com as nocivas ou neutras.

Então, o que Darwin chamou de “seleção” mata os menos aptos, deixando os mais aptos em vida.

Lamarckismo vs Neodarwinismo

Pergunte a Lamarck como uma girafa tem um longo pescoço e ele dirá a você que a girafa esticou (uso / desuso), necessitou e desejou que seu pescoço ficasse mais longo durante sua vida, adquirindo a característica de forma que isso se tornou uma característica herdada.

Pergunte a um Neodarwinista como uma girafa tem um pescoço longo e eles dirão que “todas as girafas de pescoços curtos morreram”.

Pergunte ao próprio Darwin como as girafas têm um longo pescoço e você obteria uma combinação das duas teorias.

Ele estaria aberto ao uso / desuso, causando o traço adquirido, mas enfatizaria seu conceito de seleção natural, apontando que é, sim, possível, que as girafas de pescoço curto não fossem capazes de se alimentar tão bem quanto as de pescoço longo, morrendo.

Conclusão

Apesar das muitas discordâncias referentes à teoria da Evolução de Darwin, nunca foi realmente possível desmascará-la.

Porém, através dela e da polêmica em torno dela, novas teorias surgem, como Neodarwinismo. Saber se elas estão corretas ou não é apenas uma questão de tempo, pedindo que haja paciência e confiança na comunidade científica para apoiá-las ou deixa-las de lado.