Para seu português passar sem erros, venha aprender mais sobre como funciona uma oração sem sujeito. Afinal, todo estudo é aprofundado quando você melhora de verdade na prática.
Para começar, você sabia que uma oração sem sujeito, ou seja, a oração sem a presença de pessoa gramatical indicada pelo predicado, tem origem num verbo impessoal?
Parece difícil e complicado. Mas, como dissemos, estamos apenas no começo de mais um artigo para você estudar com a gente! Vamos?
A oração sem sujeito
A chamada oração sem sujeito, ou também conhecida como a de sujeito inexistente, tem como definição a falta da pessoa gramatical ou elemento de referência ao qual o predicado se refere, interligando-se sempre de um verbo impessoal.
Aqui, vale lembrar que um verbo impessoal é aquele que não possui sujeito.
Em termos gerais, podemos dizer que uma oração sem sujeito apresenta o conteúdo expresso ligado pelo verbo e pela sua comunicação inserida.
O que é oração
Sempre é bom saber!. O termo oração é dado a qualquer enunciado da nossa Língua em que o sentido denota, obrigatoriamente, uma locução verbal ou um verbo presente, subentendido ou explícito.
Seguindo as normas da nossa nomenclatura oficial, dentro dessas orações é fundamental a presença de predicado e sujeito.
Embora ainda existam as orações estruturadas apenas com o predicado: a nossa destacada oração sem sujeito deste artigo.
O verbo impessoal
Fique atento em saber que, como certas orações não apresentam sujeito (apenas o predicado), elas são constituídas pelo chamado verbo impessoal.
Isso é vital você saber!
E o que são eles? O chamado verbo impessoal pode ser definido como aqueles que não apresentam um sujeito. Simples assim.
Para você ficar mais atento, saiba que eles aparecem comumente na terceira pessoa do plural (exceto o verbo “ser”). Confira nosso exemplo:
- É uma hora da manhã.
No caso da oração sem sujeito, ou sujeito inexistente, a ideia a ser passada precisa ter foco na informação inserida e no seu verbo. Venha conhecer demais desses verbos…
Os verbos impessoais
Eles são classificados de diversas formas! É importante você guardar essas regras, ok?
Indicando fenômenos naturais
Nas orações sem sujeito, os verbos podem indicar fenômenos da natureza, como os seguintes listados abaixo:
- Chover;
- Ventar;
- Amanhecer;
- Gear;
- Relampejar;
- Nevar;
- Escurecer;
- Esquentar.
Quer exemplos? Confira abaixo…
- Amanheceu.
- Escureceu mais hoje.
- Geou esta manhã como nunca antes.
Indicando tempo decorrido
São aqueles que relatam tempo decorrido ou fatores climáticos, como:
- Haver;
- Fazer;
- Estar;
- Ser.
Confira os exemplos abaixo:
- Está tarde!
- São quatro horas.
- Há muito tempo não geava esse tanto.
- Faz calor durante a madrugada e quando entardece no mês de setembro.
O sentido de existir
Na oração sem sujeito, temos o verbo haver com o sentido de acontecer ou existir. Confira como funciona:
- Havia muita gente na prova de anteontem.
- Houve um caso igual no meu bairro, tudo ficou certo!
- Houve poucas matrículas, por isso foram canceladas.
Lembre-se: quando um verbo indicar fenômenos naturais, eles são usados no sentido figurado, no qual o sujeito é presente e concorda com o verbo.
Veja como podemos identificá-lo:
- Assim, seu olhar acendeu perante um amor maior!
- Que as graças de Deus chovam sobre todos em abundância!
Técnicas da oração sem sujeito
Um dos grandes macetes da Língua Portuguesa, para se detectar e empregar a oração sem sujeito, são comuns como nos casos abaixo.
Revendo tudo agora, você vai conferir que as técnicas são rápidas e curtas para você aprender com a gente a identificar uma oração sem sujeito!
Preste atenção, pois a “natureza” ajuda.
Verbos e locuções indicativas
- Amanhecer;
- Chover;
- Trovejar;
- Anoitecer;
- Ventar;
- Nevar;
- Gear.
Exemplificando, caro leitor:
- Amanheceu bem depois da hora determinada;
- Anoiteceu;
- Esfriou muito agora;
- Geou demais no fim-de-semana.
Assim, sua atenção será chamada para a ação dos verbos que indicarem fenômenos naturais sendo usados para funções de sentido figurado.
Por dentro dos tipos de sujeito
Para ajudar a entender sua falta, já que falamos de oração sem sujeito, venha saber conosco como podem ser os tipos de sujeito.
Entre os diferentes tipos, os sujeitos de uma oração podem ser:
- Inexistente (nosso caso!);
- Oculto;
- Simples;
- Indeterminado;
- Composto.
Sabe onde entra o sujeito? O sujeito insere-se no termo essencial de toda oração.
Assim, para que essas orações tenham sentido pleno, elas precisam ter predicado e sujeito, mesmo com complementos extras. Como nosso exemplo a seguir:
- A paciência é sempre o maior dom.
Mas lembre-se ainda que os sujeitos podem ter a seguinte classificação:
Inexistente
É definido quando não há a presença de um elemento para o predicado se conectar.
Simples
Aqui, o sujeito possui um núcleo apenas como a ideia central dentro do sujeito.
Composto
Nesse caso, ele apresenta mais de um núcleo.
Oculto
Caso clássico, aqui fica fácil sentir sua ausência, mesmo sem estar explícito na sentença. Apenas sabemos reconhecê-lo pela sua desinência verbal.
Indeterminado
Mesmo quando o sujeito não está claro e não o reconhecemos pela identificação de elementos nem pela terminação do verbo, ele está indicado pelas indicações do predicado.
Observe os exemplos abaixo.
Oração com verbo na 3ª pessoa do plural
- Falaram que você saiu ontem. (Quem falou?)
- Pagaram meu salário ontem. (Quem pagou?)
Oração com verbo na 3ª pessoa do singular adicionado o pronome “se”
- Vive-se melhor na Ásia.
- Precisa-se de doutor.
Com o verbo no infinitivo impessoal
- Era prazeroso caminhar toda manhã!
Um resumido para toda hora
Para você gravar melhor todas as nossas informações sobre a oração sem sujeito, temos um resumo bem curto para você memorizar os principais pontos deste nosso artigo.
Nas sentenças que apresentam sujeito, existe sempre um componente que pode ser substituído mais comumente pelos seguintes pronomes:
- Ele;
- Ela;
- Eles;
- Elas.
No caso da oração sem sujeito, o tema do artigo e as sentenças são criadas com base em verbos impessoais.
Lembre-se também de que esses verbos impessoais aparecem sempre na terceira pessoa do singular.
Fique sempre atento ao analisar o sentido do verbo dentro do contexto de uma oração sem sujeito. Nos casos de verbos não-literais, eles podem ser empregados de forma pessoal. Isso significa que eles exigem sujeito.
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