Início » Física » Reatores Nucleares de Fissão: características e diferenças

Reatores Nucleares de Fissão: características e diferenças

Compartilhe!

Os reatores nucleares de fissão são uma entre inúmeras formas de se produzir energia para o uso no planeta Terra. Apesar da multiplicidade de possibilidades de geração de energia, várias estão ficando escassas, outra são muito poluentes e outras não são viáveis, nem pelo seu alto preço ou até mesmo pela baixa quantidade produzida. Esse impacto pode ser notado não somente no exterior, mas aqui no Brasil, o qual possui reatores em funcionamento, contudo não são tão eficazes quanto os do Japão por exemplo. Primeiramente, é importante entender o local onde se é produzida esta energia e também como funciona, mostrando as vantagens e desvantagens.

Outro ponto importante das usinas nucleares é de que possuem uma grande eficiência em comparação a outras fontes de energia, como a eólica que possui um grande custo para ser empregada. Atualmente, 31 países fazem o uso regular de energia nuclear, os quais, em seu total de produção de energia, só produzem 10% do consumido mundialmente, ou seja, muito pouco ainda para que haja uma substituição total, por exemplo como no caso do petróleo, principal fonte de energia usada no mundo, contudo com o tempo esta produção não tendeu a aumentar e sim reduzir devido sua nocividade não somente para o homem, mas sim também para todo o planeta Terra.

Energia Nuclear

A energia nuclear é produzida nos reatores nucleares a partir do processo de fissão de átomos, que é a quebra do núcleo de um determinado átomo instável em outros dois núcleos menores pelo bombardeamento de partículas como nêutrons e quando ocorre esta quebra a energia liberada pelo átomo é transformada em energia luminosa e, atualmente, devido ao alto valor dos elementos, o mais utilizado é o urânio.

Como funciona?

O funcionamento dos reatores nucleares se dá por meio de uma estrutura chamada de vaso de pressão, onde nele é refrigerado o núcleo do reator, local que contém o combustível nuclear, no caso o mais utilizado, urânio. A água circulante no gerador de vapor é aquecida e transformada em vapor e isto que fará o movimento das turbinas, gerando assim energia elétrica.

Vantagens e Desvantagens

Umas das importantes vantagens é o seu baixo custo de produção nas usinas de reatores nucleares, também de transporte. A alta produção que estes compostos têm em relação aos outros como no caso de 1 quilo de madeira que produz 6kHw, enquanto 1 quilo de urânio produz dez vezes mais, chegando aos 6kHw. Outro fator que é muito importante nos dias atuais, e tende a ser cada vez maior, é o quanto essa produção de energia prejudica o meio ambiente, pois são consideradas energias limpas e não emitem gases que auxiliam na intensificação do efeito estufa. As desvantagens no momento são apenas o local de descarte deste urânio que já foi utilizado, não podendo ser simplesmente em um aterro sanitário.

Energia Nuclear no Brasil

A maior usina, que está localizada no Japão, chamada de Tokyo Eletric, foi fechada em 2011, após os terremotos que destruíram Fukushima. E esta importante usina tinha 50 reatores. É importante comparar os locais e suas infraestruturas pelo motivo de que as localizadas no Brasil possuem atualmente, pois a energia nuclear brasileira apenas representa em torno de 3% de toda a produção atual, tendo a maioria da energia proveniente de origem hidrelétrica, chegando aos 65%. O Brasil possui apenas dois locais em funcionamento para a produção de energia nuclear, sendo a Angra I e Angra II, com uma produção total de somente 1990 MW.

Chernobyl

Em 1996, ocorreu o grande desastre de Chernobyl, localizado na Ucrânia, a qual foi considerada o maior setor nuclear de fissão até então construído. Os resíduos atingiram grandes distâncias e prejudicaram grande parte da população, não deixando somente mortes no momento da explosão, mas sequelas por gerações devido as mutações ocasionadas pela radiação.


Compartilhe!