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Relâmpagos: entenda como acontecem

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Os relâmpagos são clarões que ocorrem por motivos de uma descarga elétrica presente as nuvens, que são normalmente associadas a eventos como tempestades, eventos climatológicos de uma grande intensidade, contudo existe a possibilidade de ocorrer em tempestades de gelo, areia, em até erupções vulcânicas ou explosões nucleares e não necessariamente os relâmpagos devem se formar nas nuvens que são parte da tempestade, no entanto suas intensidades são menores. Esse fenômeno como dito anteriormente sofre uma descarga elétrica, ou seja, pela diferença de cargas entre as nuvens e a Terra.

Apesar da eletrificação das nuvens ainda ser estudado, este ainda não foi totalmente esclarecido, mas existe uma unanimidade que esta diferença de cargas é em decorrência do choque de partículas de água, granizo e gelo, para assim a nuvem se eletrificar. Essa diferença de carga entre o solo e a nuvem desencadeia em uma tensão elétrica e no momento em que o ar não consegue mais fazer o isolamento destas cargas, essa tensão acaba descarregando no solo, contudo ainda existem descargas entre nuvens, entre a nuvem e o ar. Os raios que fazem a trajetória do interior da nuvem até o solo é chamado de relâmpago.

As descargas elétricas do tipo relâmpago, além de descarregarem no solo, também auxiliam na descarga dos outros tipos de raios, pelo motivo de aquecerem e expandirem o ar, o que facilita esta propagação de raios. Essas cargas podem estar entre 100 mil e 1bilhão de volts e também a sua corrente pode estar entre 30 mil podendo chegar até 300 mil amperes. Pelo motivo deste fenômeno meteorológico ocorrer de modo muito rápido, ocorrendo o aquecimento da corrente e sua expansão, fará com que desloque uma massa de ar muito repentinamente, por este motivo são formados os conhecidos trovões.

As cargas liberadas durante a descarga elétrica irão em direção a um lugar neutro ou positivo, como o solo do planeta. Quando esta carga está próxima do chão ela se encontra com uma carga denominada de descarga conectora, o que acaba criando um canal entre os dois locais, o solo e a nuvem, área que é altamente condutora e ionizante. Quando a descarga de retorno, que é caracterizada por uma alta condução de cargas elétricas, é neste momento que ocorre o relâmpago, podendo observar neste momento o clarão do relâmpago, podendo ser um relâmpago ascendente ou descendente, o fator que está ligado ao tipo de relâmpago é a origem das cargas, sendo mais frequente o do tipo descendente. Os raios ascendentes, que representam apenas 1%, ocorrem em locais altos. E a nuvem que normalmente está ligada a formação de raios é a cummulus ninbus.

Tipos de relâmpagos

Existem inúmeros tipos de raios/relâmpagos, ao total são 17 tipos, contudo irá se destacar os principais para a aprendizagem, os quais estão listados na ordem de incidência:

Raio negativo: são os mais comuns, sendo formado no interior das tempestades, com partículas negativas que correm por uma trilha invisível em direção ao solo.

Raio positivo: são raios que ocorrem de modo inverso ao negativo, as partículas são de carga positiva na base da nuvem e esta acha um local negativo no solo, sendo um local de maior altura, deslocando-se por fora da nuvem, pelo fato que esta ainda possui carga negativa internamente e impossibilita a passagem das cargas negativas do solo.

Raio nuvem-solo: é relacionado ao tipo de trajetória feita por ele, sendo o segundo tipo mais comum de raio, sendo o raio que mais representa risco à vida e a natureza.

Raio fita: ocorre quando as tempestades possuem ventos fortes e com isso as descargas de retorno acabam sendo múltiplas, formando vários raios juntos, com a aparência de uma fita.


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