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Segunda Guerra Mundial

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A Segunda Guerra Mundial foi devastadora e durou de setembro de 1939 a setembro de 1945. A guerra foi travada entre os Poderes do Eixo e seus aliados, liderados pela Alemanha, Itália e Japão, além das Forças Aliadas (liderados por Grã-Bretanha, França e Rússia).

A morte e destruição da Primeira Guerra Mundial foi tão horrível que ela foi chamada de “a guerra para acabar com todas as guerras”. No entanto, o acordo para acabar com a Primeira Guerra Mundial não resolveu os problemas do mundo e alguns historiadores o ligam diretamente à próxima catástrofe: a Segunda Guerra Mundial.

Apesar de muitas vezes o início da guerra ser atribuído ao momento em a França e a Grã-Bretanha declararam guerra à Alemanha como resultado de sua invasão da Polônia, as causas que culminaram na guerra são mais complicadas.

As causas da Segunda Guerra Mundial

Os principais motivadores da Segunda Guerra Mundial foram numerosos e bastante complexos. Entenda os acontecimentos que culminaram com o pior conflito da história:

Tratado de Versalhes

Após a Primeira Guerra Mundial, as potências vencedoras se reuniram para decidir o futuro da Alemanha. A Alemanha seria forçada a assinar o Tratado de Versalhes e assumir a responsabilidade pela guerra, pagando assim, todas as reparações necessárias.

Dessa maneira, a Alemanha perdeu parte de seu território e foi proibida de ter um grande exército, como forma de evitar um novo conflito ou que voltassem a guerrear.

Depressão econômica

O mundo inteiro foi atingido por uma depressão econômica no final da década de 1920. Em uma depressão, as economias encolhem, o comércio é reduzido, as empresas fecham, os preços caem, os bancos falham e o desemprego aumenta.

Às vezes, durante uma depressão, as pessoas olham para um líder político forte para resolver seus problemas. Em 1933, Adolf Hitler tornou-se o líder da Alemanha, prometendo restaurar a riqueza e o poder aos alemães.

Militarismo da Alemanha

Hitler imediatamente começou a reconstruir secretamente o exército e as armas da Alemanha. Embora a Grã-Bretanha e a França soubessem das ações de Hitler, eles pensavam que uma Alemanha mais forte impediria a disseminação do comunismo da Rússia.

Em 1936, Hitler ordenou tropas alemãs a entrarem nas áreas de língua alemã da Renânia (França), Áustria e Tchecoslováquia. Neste ponto, nem a França nem a Grã-Bretanha estavam preparadas para ir à guerra. Em 1936, Hitler fez alianças com a Itália e o Japão. A aliança militar da Alemanha, Itália e Japão foi chamada de Poderes do Eixo.

Falha de Apaziguamento

O Apaziguamento significava concordar com as exigências de outra nação, a fim de evitar conflitos. Durante a década de 1930, políticos na Grã-Bretanha e na França começaram a acreditar que o Tratado de Versalhes era injusto com a Alemanha e que as ações de Hitler eram compreensíveis e justificáveis.

Essa crença, adotada pela Grã-Bretanha, foi a política de apaziguamento. Um exemplo de pacificação foi o Acordo de Munique de setembro de 1938. No Acordo, a Grã-Bretanha e a França permitiram que a Alemanha anexasse áreas na Tchecoslováquia onde viviam falantes de alemão.

A Alemanha concordou em não invadir o resto da Checoslováquia ou qualquer outro país. Em março de 1939, entretanto, a Alemanha quebrou sua promessa e invadiu o resto da Tchecoslováquia.

Nem a Grã-Bretanha nem a França estavam preparadas para tomar medidas militares. Então, em 1º de setembro de 1939, as tropas alemãs invadiram a Polônia. Grã-Bretanha e França imediatamente declararam guerra à Alemanha. Esse fato é muitas vezes apontados como o marco do início da guerra.

Fracasso da Liga das Nações

A Liga das Nações foi uma organização internacional criada em 1919 para manter a paz mundial. Pretendia-se que todos os países fossem membros e que, se houvessem disputas entre países, elas poderiam ser resolvidos pela negociação e não pela força.

A Liga das Nações foi uma boa ideia, mas acabou sendo um fracasso. Nem todos os países aderiram à liga e ela não tinha exército para evitar a agressão militar, como a invasão da Etiópia na África pela Itália ou a invasão da Manchúria pelo Japão na China.

Militarismo do Japão

Em 1931, o Japão foi atingido gravemente pela depressão econômica. Os japoneses perderam a fé no governo. Eles se voltaram para o exército a fim de encontrar uma solução para seus problemas econômicos. Para produzir mais bens, o Japão precisava de recursos naturais para suas fábricas.

O exército japonês invadiu a China, uma área rica em minerais e recursos. A China pediu ajuda da Liga das Nações. O Japão ignorou a Liga das Nações e continuou a ocupar a China e a Coréia. Como o Japão invadiu outras áreas do sudeste da Ásia, incluindo o Vietnã, os Estados Unidos ficaram preocupados com seus territórios na Ásia, como as Filipinas e Guam.

O Japão sentiu que sua expansão poderia ser ameaçada pelos militares dos Estados Unidos e atacou Pearl Harbor, no Havaí, em dezembro de 1941. Após esses atentados, os Estados Unidos declararam guerra ao Japão em retaliação. Pouco depois, a Itália e a Alemanha também declararam guerra aos Estados Unidos.

As consequências da Segunda Guerra Mundial

Em primeiro lugar, as décadas que se seguiram ao fim da Segunda Guerra Mundial envolveram a queda gradual dos grandes impérios tradicionais e a ascensão e disseminação dos estados nacionais que substituíram os territórios coloniais em todo o mundo.

Ao contrário da Primeira Guerra Mundial, que foi principalmente travada na Europa Ocidental, a Segunda Guerra Mundial foi um conflito verdadeiramente global. Por causa disso, o mundo inteiro foi alterado e as consequências foram sentidas em todos os países do mundo. .

A consequência mais horrível e provavelmente mais lembrada da Segunda Guerra Mundial foi o número de mortes. Acredita-se que aproximadamente cinquenta e seis milhões de pessoas, incluindo militares e civis, foram mortas durante o conflito, incluídos neste número estão as mortes que resultaram do Holocausto de Hitler.

O horror da Segunda Guerra Mundial ainda é vívido nas mentes de suas vítimas e de suas famílias hoje, e parece ter se tornado, pelo menos nas sociedades ocidentais, uma lição de história a ser lembrada e não repetida.

 


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