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Tabuadas: para quê servem?

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Tabuadas estão entre as primeiras coisas que aprendemos na escola, assim que a multiplicação é ensinada. Muitas vezes, associamos o próprio processo de multiplicação à ideia de tabuada, pois leva algum tempo até que o desenvolvimento mais orgânico deste tipo de operação ocorra.

Na prática, existem diversos tipos de tabuadas, incluindo as de adição, subtração divisão e, até mesmo, potências. Na prática, é o nome dado a tipos especiais de tabelas que apresentam certos fatos aritméticos.

Em geral, fala-se “tabuada do dois” para indicar todos os múltiplos do número dois até um certo limite, e é comum que seu aprendizado ocorra até a multiplicação por dez, nas fases iniciais do ensino. A ideia de tabuada é repetida em várias linguagem, como o inglês e todas as outras línguas derivadas do latim.

Saiba mais sobre as tabuadas, seu uso e seus significados:

O que é a tabuada?

A tabuada nada mais é do que uma tabela bidimensional. Isso significa que trata-se de uma representação formada por linhas e colunas, definidas de acordo com o tipo de utilização pretendida.  Em alguns casos, são formuladas tabuadas com mais dimensões, mas elas raramente são exploradas nos processos iniciais de ensino da matemática.

Em geral, associa-se uma tabuada por número base. Isso quer dizer que a “tabuada do dois”, mencionada anteriormente, possui a linha única do dois e um certo número de colunas, que indica por quantas vezes ele será multiplicado. De forma resumida, o campo que intersecciona a linha e a coluna representa o dobro (duas vezes) do número da coluna. Logo, na intersecção da linha de valor 2 com a coluna de valor 5, o cálculo feito é 2 x 5, e o resultaod apresentado neste campo é o 10.

História das tabuadas

Estima-se que as tabuadas tenham sido formuladas como conceito por Pitágoras. Ao menos é a ele que livros antigos referem-se, na chamada “tabuada de Pitágoras”. Acredita-se que o nome tenha sido originado com base nas tábuas de cálculos, antigamente utilizadas para fins de contagem em relações comerciais.

Com o tempo, seu conceito foi desenvolvido de forma mais abstrata, para representa um sistema de multiplicação algébrico. O filósofo e matemático grego Pitágoras, ainda no século VI antes da Era Comum desenvolveu a tabuada da forma como a conhecemos hoje.

Qual a função das tabuadas?

No ensino da matemática, essa é uma questão bastante discutida. Durante muito tempo, as tabuadas foram utilizadas para serem decoradas  de forma absoluta. Não é raro encontrar pessoas a partir de uma certa idade que lembram das tabuadas em um ritmo específico, como se fosse um poema declamado.

Com o tempo, a ideia de decorar algo foi percebida como pouco útil. Percebeu-se que os alunos não aprendiam a multiplicação dos números, mas a ordem dos resultados, sem nem mesmo entender qual o processo que levava a eles.

Hoje, entende-se a tabuada como uma ferramenta de consulta. É uma forma de demonstrar que o relevante é o processo, o raciocínio que leva ao resultado, que pode ser conferido na tabela. O resultado de uma multiplicação, por si só, é um elemento final de pouca prática, no contexto de aprendizado.


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  • Acredito que não seja necessário ficar decorando resultados em tabelas. Valores gravados em tabelas são memorizados naturalmente conforme o uso, a ponto de o usuário não precisar mais consultar tabelas. Para um aprendizado natural da tabuada é melhor propor exercícios nos quais os alunos fazem as consultas nas tabelas. Os alunos irão gradualmente usando a própria memória para trazer os resultados à tona, como se fosse um “atalho”