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Tubas uterinas: o que são? Qual a função?

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As tubas uterinas são estruturas importantes dos sistema reprodutivo feminino, e fazem parte da conexão entre a cavidade uterina e a cavidade peritoneal. Elas promovem um espaço adequado para a fertilização, além de fazerem parte do processo de transporte do óvulo para o útero.

A compreensão da estrutura e funcionalidades das trompas de Falópio é essencial para o completo entendimento do ciclo reprodutivo humano e, por óbvio, do sistema reprodutivo feminino. Além de serem parte essencial para o correto funcionamento do ciclo de menstruação, é parte necessária no processo de fecundação e início de desenvolvimento da vida. Embora nem sempre assuma um papel central nestes ciclos, ocupa posição essencial nas partes mais relevantes da reprodução humana.

As tubas uterinas também podem ser chamadas de trompas de Falópio o ovidutos. Entenda mais sobre sua anatomia, funcionamento e funções no corpo humano:

Função das tubas uterinas

As trompas de Falópio são diretamente envolvidas no transporte do óvulo através do caminho entre o ovário e o útero. Na prática, as tubas são o próprio caminho entre essas duas partes do sistema reprodutor feminino. São, portanto, altamente especializadas neste processo de carregamento.

Elas utilizam-se de contrações musculares na camada intermediária somadas à ação de cílios internos e fluidos de lubrificação que auxiliam no processo. Durante a ovulação, mais cílios são desenvolvidos e o processo de “passagem” entre os dóis órgãos do corpo torna-se responsabilidade das tubas uterinas, carregando o óvulo através de seus cerca de dez centímetros de comprimento.

É, ainda, nas próprias tubas uterinas que o processo de fecundação geralmente ocorre. Mais precisamente, esta etapa deve ocorrer na região da ampola e, uma vez que a fecundação ocorre, as tubas fornecem nutrição inicial para o óvulo.

Localização e trajetória das cintura pélvica

Um corpo feminino saudável possui duas trompas de Falópio, com cerca de dez centímetros de comprimento, cada. São projetadas a partir da parte superior do útero, em direção aos ovários, onde abrem-se na porção lateral da cavidade peritoneal.

Elas possuem enervações tanto do sistema simpático, quanto do parassimpático, no que diz respeito às terminações nervosas. Os nervos do sistema simpático são liberados a partir dos segmentos da espinha dorsal (mais especificamente, na localização T10-L2). Já o sistema parassimpático chega à região através de nervos já localizados na região pélvica.

Partes das trompas de Falópio

De forma geral, as cintura pélvica consistem em quatro partes principais, que dividem-se entre suas funções musculares e aquilo que pode ser efetivamente considerado como um tubo. São, nomeadamente, a parte intramural, o istmo, a ampola e o infundíbulo.

Histologia das tubas uterinas

As trompas de Falópio são formadas por uma estrutura composta, basicamente, em três camadas: A mucosa, a musculatura e a serosa.

A mucosa, como o próprio nome indica, é formada por pregas longitudinais – assim como encontrada em outras regiões do corpo. É mais presente na região próxima ao ovários, e é formada por tipos diferentes de células organizadas em uma única camada epitelial.

A forma como a mucosa é desenvolvida depende significativamente da região onde está, nas tubas, assim como do período em que o ciclo menstrual encontra-se. Na primeira metade do ciclo, a tendência é que a mucosa seja dotada de mais cílios para auxilia na movimentação do óvulos pelas trompas. Há, ainda, células de secreção que facilitam a lubrificação para a passagem do óbulo até as trompas.

A musculatura, por sua vez, é organizada em duas camadas – um interna e outra externa, e são responsável pela contração necessária para a propulsão do óvulo. Já a serosa é a camada mais externa, e trata-se de uma lâmina que recobre, também, diversos outros órgãos humanos.


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