Cursos de licenciatura plena são, geralmente, aqueles que estudantes que pretendem ser professores nos ensinos fundamental e médio costumam escolher. Antigamente, os cursos de licenciatura no Brasil dividiam-se em dois tipos: curta e plena. Nos dias atuais, toda licenciatura é plena.
Se você tem interesse na área, provavelmente tem interesse em entender as diferenças entre licenciatura e bacharelado. Além disso, provavelmente interessa-se nas áreas que promovem cursos de licenciatura, e mais informações sobre esta formação.
Saiba tudo sobre a licenciatura, e quais os principais dados a respeito do assunto:
O que é a licenciatura?
Licenciatura é um tipo de grau acadêmico, que é recebido por quem conclui um curso de ensino superior com carga horária adicional de licenciatura. Como o próprio nome sugere, trata-se daquela instituição de ensino dar a licença para o graduado realizar determinada atividade.
Em sentido amplo, considera-se a formação em licenciatura de alguma área do conhecimento como uma autorização para a magistratura. Isso significa que um profissional graduado em uma área nesta categoria está licenciado a dar aulas daquela área para os ensinos fundamental e médio.
De forma resumida, um estudante com licenciatura plena é aquele que faz a formação completa, com praticamente as mesmas cadeiras de um bacharelado. A diferença é que, além desta carga curricular normal, o estudante passa por atividades específicas para o magistério.
Por “atividades do magistério”, entende-se matérias típicas da pedagogia e estágios de formação na área.
Quais áreas possuem licenciatura plena?
A licenciatura plena está disponível, no sistema educacional brasileiro, em diversas áreas. Entre elas, as artes – cênicas ou visuais, assim como as ciências da natureza e as exatas. As matérias de ciências sociais e humanas também são contidas entre as áreas aptas a esta formação.
Todas as áreas que incluem licenciatura também compreendem sua matéria, de forma mais específica, como bacharelado.
Diferença entre licenciatura plena e curta
Anteriormente, a necessidade de formação mais rápida de professores gerou uma estratégia dupla de formação. Na época, poderiam ser feitas duas espécies de licenciamento para o magistério.
A escolha do tipo de formação seria diretamente responsável pelo nível educação que poderia ser atribuído aos professores. A licenciatura plena possuía um formato de preparação semelhante ao atual. Desde sua criação, tratou-se de um curso de ensino superior completo, com formação de bacharelado e adicional de matérias do magistério.
A licenciatura curta, no entanto, tratava-se de uma modalidade já extinta de formação rápida. Nesta, não era necessária a formação de uma graduação de nível superior, utilizando-se de um curso de 180 horas no total.
Profissionais sob este regime de formação eram autorizados a dar aulas apenas na educação infantil. Com formação complementar, poderiam dar aulas, ainda, até a quarta série do ensino fundamental. Atualmente, a formação de licenciatura curta não mais existe, mas professores licenciados nesta categoria ainda fazem parte do sistema educacional.
Este profissionais são plenamente preparados para a instrução de alunos dentro de sua faixa de atuação. O problema, no entanto, era diminuição da área e responsabilidade de trabalho. Gradualmente, isso tornou os cursos curtos menos populares entre os estudantes que buscavam o magistério.
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