Provavelmente em alguma aula de química você deve ter se deparado com algum tema que falasse sobre ligação iônica, a qual é realizada pela atração eletrostática de íons que possuem cargas contrárias, como positivas ou negativas, isto é, cátions ou ânions.
Com isso, a transferência de elétrons irá ser algo definitivo, em que quando um metal e um não metal entram em contato, ocorre uma reação entre eles sendo chamada de ligação iônica, pois os metais irão doar elétrons da sua última camada para os não metais, os quais irão receber.
Portanto, os íons são considerados como átomos em desequilíbrio elétrico e possuem cargas positivas ou negativas, onde as ligações podem acontecer em um átomo ou agrupamento deles que tende a doar elétrons com um outro que tende em receber.
Confira tudo sobre a ligação iônica
Na ligação iônica, os átomos que perdem facilmente os elétrons são os metais IA, IIA e IIIA, e os que recebem facilmente são os não metais VA, VIA e VIIA, isto é, os metais que possuem 1, 2 ou 3 elétrons na sua camada final conectarem com os não metais com 5, 6 e 7 elétrons.
Já em relação a regra do octeto, os átomos muito dificilmente ficarão isolados, pois se encontram ligados a outros devido ao fato de tenderem em se combinarem para possuírem uma maior estabilidade com um pouco de energia.
Assim, dois cientistas, Gilbert N Lewis e Walter Kossel, criaram no ano de 1916 um modelo de ligações químicas, onde perceberam que existia a junção de átomos que ficavam isolados sem ligação química.
Com isso, para esse grupo, eles deram o nome de gases nobres e tal estabilidade se encontra ligada devido a quantia de elétrons na última camada.
Além disso, por conta de a configuração pertencer a tais gases, exceto o hélio que possui dois elétrons na última camada, a teoria foi chamada então de regra do octeto.
Mas, voltando para a ligação iônica, os arranjos dos compostos são capazes de formarem substâncias iônicas, em que o começo ocorre quando os íons se encontram unidos devido a forças de atração eletrostática.
Vale ressaltar ainda que microscopicamente pode-se notar a formação de retículos cristalinos, isto é, aglomerados de íons de maneira geométrica que se encontra definida.
Sendo assim, minerais e sais possuem íons que podem formarem compostos iônicos e substâncias iônicas, como por exemplo, a composição do sal ou cloreto de sódio, onde o átomo de cloro e os átomos de sódio há uma ligação química.
Geralmente, o átomo de sódio (Na) possui uma estabilidade eletrônica por perder o elétron, o que dá origem ao íon Na+, enquanto que o átomo de cloro (Cl) apresenta uma estabilidade quando recebe o elétron e é chamado de íon Cl-.
Dessa forma, o Na+ e o Cl- são considerados como compostos iônicos por serem estáveis eletricamente, existindo entre eles uma interação eletrostática, em que o átomo de sódio doa um elétron da sua última camada ao átomo de cloro para ser um íon positivo, enquanto que o cloro se torna um íon negativo.
Por isso, os compostos iônicos são conhecidos como sendo neutros eletricamente desde o momento que os elétrons são cedidos de um para o outro.
Mas, de uma forma geral, o resultado das ligações é de elementos duros, sólidos e quebradiços com um alto ponto de ebulição e de fusão, conduzindo ainda corrente elétrica quando são dissolvidos na água.
Principais características da ligação iônica
Muito diferente da ligação covalente, onde existe o compartilhamento dos elétrons, no caso da ligação iônica os elétrons podem ser doados ou recebidos pelos átomos.
Além disso, essa ligação é chamada também de ligação eletrovalente, sendo produzida entre íons, ou seja, cátions e ânions. Mas, vale lembrar ainda que os íons são átomos que apresentam uma carga elétrica por adição ou perda de um ou até mais elétrons.
Sendo assim, em uma ligação iônica, um ânion, ou seja, uma carga elétrica negativa pode se unir com um cátion, um íon de carga positiva, o que forma um composto iônico através da atração eletrostática que é existente entre eles.
Por isso, pode-se dizer que a ligação iônica é considerada como sendo um tipo de ligação química que se baseia em uma interação eletrostática e que acontece entre íons de caras diferentes, isto é, de íons positivos e íons negativos.
Dessa forma, quando um átomo ganga elétrons o outro está perdendo, mas, o necessário é perceber que dos elementos que se encontram na tabela periódica, os que possuem maior facilidade de perder são na sua maioria os metais das famílias IA, IIA e IIIA.
No entanto, os que já possuem uma facilidade para ganhar elétrons, são os não metais das famílias VA, VIA e VIIA. Portanto, a ligação iônica é uma ligação química que acontece entre os átomos quando eles reagem entre si na intenção de conseguirem alcançarem uma estabilidade.
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