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Pronomes oblíquos: usos e gramática

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Nesse artigo nós iremos falar sobre o pronome oblíquo. Ultimamente, durante os estudos de conteúdo da língua portuguesa, nos encontramos com muitas nomenclaturas e classificações nem sempre temos o entendimento exato do que se refere.

Por esse motivo, será preciso conhecer com exatidão a definição dos termos e conceitos já ditos nos estudos de língua portuguesa. O pronome oblíquo, por definição, é uma subdivisão de pronome. Podemos definir ele como um termo capaz de acompanhar ou modificar o nome, em geral, o nome substantivo.

Como são divididos os pronomes oblíquos?

Esses pronomes se dividem de acordo com a sua forma e a sua função designada. O pronome oblíquo é um pronome que se faz diferente dos outros em função do caso. Caso, por exatidão, nas línguas que utilizam desse fenômeno linguístico, é a diferença na forma das palavras que se flexionam para indicar uma função sintática da palavra na frase.

O português sem dúvida alguma não é uma língua de caso, é uma língua que marca as funções sintáticas das palavras na frase por determinadas posições. Porém, essa língua que deu origem ao português, denominado latim, era uma língua que usava o caso para diferenciar a forma das palavras e assim indicando a função sintática delas dentro da frase.

O pronome oblíquo que hoje é usado no português é um resquício histórico de caso do latim que se manteve ativo na evolução do latim ao português.

 

Essa informação ajuda a todos no geral a compreender melhor a definição de pronome oblíquo: trata-se do pronome pessoal que pratica na frase em que está inserido uma função sintática de complementação ou de adjunto. Altera-se a maneira com qual se muda a função sintática, exatamente como aconteciam com os casos em latim.

Dessa forma, fazemos distinção entre pronomes do caso reto e do caso oblíquo. O caso reto aponta aqueles pronomes que podem exercer função do sujeito na frase, como: eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas.

Já o caso oblíquo aponta aos pronomes que exercem função de complemento objeto direto e objeto indireto, ou de adjuntos adverbial. Os pronomes oblíquos podem ser divididos em tônicos, como: mim, comigo, contigo, te, se, consigo, nós, conosco, voz, convosco e átomos como: me, de, se, o, a, me, nós, vós, se, os, as, -lhes.

Pronomes oblíquos de forma modificada

Será importante visualizar aqui alguns pronomes oblíquos que podem ter sua forma modificada, recuperando assim a partir de sua forma original em latim que se desfizeram ao longo do tempo na transição do latim ao português, não aparecendo em outro contexto.

Esse é o caso, por exemplo, como os que acontecem depois de formas verbais terminadas em r, s ou z, quando as formas do pronome recuperam um L. E, quando o verbo acaba em consoante nasal e os pronomes recuperam um n.

 

Como por exemplo:

  • Ela vai seduzi-lo rapidamente.
  • E o bolo? Tu fazê-lo bem?
  • Os papéis? Ele trá-los amanhã de manhã?

 

Quando a maneira verbal termina em M ou no outro som nasal, os pronomes oblíquos átonos assumem as formas no, na, nos, nas. Como por exemplo:

  • Fizeram nos esperar bastante!
  • Eles esperam apenas amanhã.

Além dos pronomes pessoais do caso oblíquo, existem outros pronomes pessoais, como os pronomes pessoais do caso reto e os pronomes de tratamento.

 

Os pronomes pessoais do caso oblíquo assumem, a maioria das vezes, a função de objeto direto e objeto indireto.

Nossos conhecimentos nos revelam que os pronomes podem se dividir em categorias específicas, isto é, temos os pessoais, oblíquos, em tratamento, possessivos, indefinidos, interrogativos, demonstrativos e relativos.

Sendo assim, podemos compreender a total importância do estudo dos pronomes para o ramo da língua portuguesa. Deixando claro que esse artigo servirá para aprofundamento dos estudos de língua portuguesa para aqueles que queiram se aperfeiçoar nessa vertente.


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