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Teoria das supercordas: o que representa?

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A Teoria das Supercordas é a junção de um conflito entre a Relatividade Geral e Mecânica Quântica. Além de desvendar esse conflito, a Teoria das Supercordas é a preferida para fazer de uma só todas a partículas da natureza sem exceções. A Teoria das Supercordas também se aplica em diversas áreas como: Matemática, Matéria condensada e Física de Íons pesados.

Essa teoria do universo elegante tem buscado responder a essa incógnita por meio de um modelo que é capaz de explicar os fenômenos naturais, buscando assim entender esse modelo por meio de princípios que estão cada vez mais simples de se compreenderem. Para os estudiosos modificar esse modelo para fácil compreensão humana é um grande avanço para o desenvolvimento do ser humano.

A complexidade da Teoria das cordas é derivada de um conceito simples, no caso, as entidades presentes na natureza, segundo a teoria as partículas diversas constituintes da matéria, não são exatas e sim um conjunto de cordas vibrando no espaço tempo onde as diferentes partículas se juntam por causa das vibrações distintas que estão incluídas na mesma descrição.

O que é a Teoria das Cordas?

Se você for prestar atenção em um deserto, em certa altura, o que você verá será um espaço contínuo cuja cor se dará através da coloração da areia que o compõe. Mas se você chegar mais perto desse deserto, verá que ele é formado por minúsculos grãos de areia.

Esses grãos são constituídos por partículas ainda menores que são invisíveis a olho nu: os átomos. Estes têm sua própria estrutura formada por elétrons, prótons e nêutrons.

Os prótons e nêutrons formam-se de partículas elementares chamadas de quarks. É até esse ponto que vai a Física convencional. A teoria das cordas vai um pouco mais além.

Segundo a teoria das cordas, os quarks são formados por pequenos filamentos de energia parecidos a pequenas cordas vibrantes, daí o nome dado à teoria. Essas cordas estariam vibrando em distintos padrões, com frequências distintas, produzindo as diferentes partículas que compõem o nosso mundo. Observe o esquema da figura a seguir:

Essa figura acima demonstra que se a matéria for descomposta em suas menores partes, perceberá que ela é constituída por pequenas cordas.

Comparações práticas

Para melhorar a compreensão, podemos fazer uma comparação entre essas cordas e as cordas de um violão: da mesma maneira que as diferentes vibrações das cordas de um violão produzem diferentes sons, as vibrações dessas pequenas fibras de energia produzem partículas diferentes.

Ao declarar que tudo que se forma no universo é feito de uma única forma, a teoria das formas pode unificar todas as teorias vertentes da Física. Já que todas as partículas que estão presentes na matéria são formadas por apenas uma entidade, todas elas podem ser explicadas por apenas uma teoria. É por isso que além da teoria das cordas ser assim denominada, ela também pode ser chamada de a teoria de todas as coisas (Theory of Everything – TOE).

Quais são suas consequências em nossa vida?

A maior consequência da teoria das cordas está em sua demonstração matemática: ela não trabalha em um universo com três dimensões espaciais, mas funciona em com dez dimensões de espaço e só uma de tempo! Isso significa que, se a teoria for confirmada, há sete dimensões espaciais que não se conseguem perceber e que vão além da altura, comprimento e largura.

Mesmo tendo todos esses avanços já apresentados, a teoria das cordas é, ainda, simplesmente uma ideia e não pode ser demonstrada experimentalmente. Espera-se que, com o avanço das pesquisas em torno dos aceleradores de partículas, seja possível comprová-la nos próximos anos.


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