Você já deve ter ouvido falar sobre a Teoria da Relatividade Geral, formulada pelo cientista e físico Albert Einstein, não é mesmo? É essa mesma teoria que deu início às discussões a respeito da ideia de buraco negro.
É de conhecimento geral que o universo é composto por galáxias, planetas e estrelas, mas ainda há muitos elementos desconhecidos para o homem ou, ainda, sobre os quais paira um mistério, devido a sua complexidade. Um ótimo exemplo disso é justamente o caso dos buracos negros, que ainda estão sendo muito estudados a fim de que possamos compreendê-los melhor.
Entenda o que são, como se formam, e quais são os reais efeitos dos buracos negros:
Afinal, o que é um buraco negro?
A resposta para essa pergunta, embora exista, é um pouco abstrata para o entendimento da maior parte dos humanos. Trata-se de um objeto astronômico maciço e compacto no qual o tempo e o espaço deixam de existir.
Dentro dos buracos negros, a gravidade existente é tão forte a ponto de impedir até mesmo partículas que se movam na velocidade da luz de escapar deles. É essa mesma força que faz com que eles se tornem invisíveis: a força exercida em seu interior é tão grande que nem mesmo a luz consegue escapar, por isso, não podemos enxerga-los.
Para estuda-los, é necessário um equipamento muito avançado e, mesmo assim, é exigido dos cientistas um alto grau de atenção, visto que para confirmar a existência e a localidade de um buraco negro, é necessário ver como a gravidade e os gases ao redor do possível buraco são afetados.
Apenas depois de muita observação é que se pode chegar a alguma conclusão. Segundo a NASA, há buracos negros em todos as galáxias e, considerando o quanto a nossa já está envelhecida, supõe-se que já existam mais de dez milhões de buracos negros estelares existentes!
Como eles se formam?
Até o momento, conhece-se dois tipos de buraco negro. A diferença entre eles se dá exatamente a partir do modo pelo qual eles se formam. O primeiro tipo é chamado de estelar, e se origina a partir da morte de uma estrela massiva.
Depois que a estrela em questão morre, ela é implodida e, com isso, sua densidade torna-se infinita, devido ao acúmulo de massa em um único ponto. A partir daí, tem-se, então, um novo buraco negro. O outro, chamado supermassivo, ainda tem sua formação desconhecida pela ciência, tornando-se mais um dos mistérios que envolve o assunto.
Já se sabe, também, que um buraco negro estelar possui diâmetro de, pelo menos, 18 quilômetros. Em relação aos supermassivos, pode-se dizer que seu diâmetro se equipara ao tamanho de todo nosso Sistema Solar!
Os buracos negros representam um perigo?
Pode ocorrer a colisão entre dois buracos negros, aliás, foi a partir desse fenômeno que as ondas gravitacionais foram finalmente detectadas, cem anos após Einstein tê-las previsto em sua Teoria da Relatividade.
Os buracos negros, assim como os demais elementos que formam o universo, estão em constante movimento e, com isso, pode acontecer de dois buracos negros se movimentarem um ao redor do outro, como em um tipo de dança. Quando isso acontece, apenas um dos buracos negros envolvido restará. Isso porque, com toda a movimentação que fazem, eles acabam se chocando, o que gera a sua fusão, da qual decorre uma explosão gravitacional. Essa fusão dá origem a um novo buraco negro.
Apesar da grande quantidade de ondas gravitacionais liberadas com essa colisão, o planeta Terra dificilmente será atingido pelos efeitos de uma fusão de buracos negros. Afinal, o exemplar mais próximo está localizado a mil anos-luz do planeta, o que minimiza, também, a chance de sermos engolidos por ele.
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