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Gráviton: qual sua influência em nosso universo?

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As ideias sobre a gravitação passaram por uma grande evolução ao longo dos séculos, e a noção do gráviton é um resultado bastante novo para a compreensão de nosso universo. Sabe-se que, na antiguidade, os gregos acreditavam que a aceleração exercida em objetos largados pouco acima da superfície teria uma alteração de acordo com sua massa.

Foi Galileu Galilei quem, através da uma série de experimentos, comprovou que objetos de diferentes massas estão sujeitos a mesma aceleração. Esta conclusão ficou clara em sua famosa experiência na torre de Pisa. Na ocasião foram lançadas esferas de diferentes tamanhos e elas chegaram ao mesmo tempo no solo.

Séculos mais tarde, em 1971, a experiência foi repetida numa atmosfera diferente pelos tripulantes da Apollo 15, lançando um martelo e uma pena na superfície da lua, onde o efeito da gravidade é insignificante.

Mas quem desenvolveu uma teoria completa que abrange de fato o que os teóricos daquele tempo buscavam foi Isaac Newton que levou anos pesquisando os fenômenos da física e aperfeiçoando as suas leis.

O que é Gráviton?

Segundo a Física, o Gráviton (português brasileiro) ou Gravitão (português europeu) nada mais é que uma partícula elementar hipotética que seria a responsável pela transmissão perpétua da força da gravidade na maioria dos modelos da teoria quântica de campos.

A Teoria das Cordas e o Gráviton

Explicando de forma resumida, pode-se dizer que a teoria das cordas sugere a existência de grávitons e suas interações com o ambiente, o que representa um dos seus mais importantes pontos de apoio. O gráviton, na teoria das cordas perturbativas, é uma corda fechada em um estado de energia vibracional de baixa energia muito particular.

Também pode-se calcular o espalhamento de grávitons na teoria das cordas usando uma função correlação na teoria de campo unificado, como ditado pela correspondência AdS/CFT, ou da teoria Matriz.

As influências da Teoria da Relatividade

Enquanto que na Teoria da Relatividade Geral, Einstein afirmou que espaço e tempo estão intimamente relacionados e, portanto, a força gravitacional deveria ser pensada em 4 dimensões: sendo elas as três dimensões do espaço (altura, largura e profundidade) e o tempo.

Nesta Teoria, a gravitação é resultado de uma distorção do espaço tempo, algo semelhante a um objeto pesado que quando solto em uma cama elástica não pode ser atirado para cima mas também não consegue romper a resistência do elástico.

Graças à descoberta de muitas partículas, foi possível desenvolver um uma teoria que fosse capaz relacionar as forças conhecidas e as diversas partículas que haviam sido encontradas. Essa teoria ficou famosa como Modelo Padrão. O modelo padrão descreve as partículas fundamentais que constituem a matéria bem como as forças elementares do Universo.

Os grávitons realmente existem?

Ainda existem grandes dificuldades para comprovar a existência dos grávitons. Uma delas é que fenômenos gravitacionais de grande escala são difíceis de reproduzir em laboratório por exigirem altos níveis de energia que são difíceis de replicar.

A outra dificuldade é que a gravidade é a menor entre as forças fundamentais quando o quesito é intensidade. Seus efeitos só podem ser percebidos em grandes aglomerações de massa (como os planetas e estrelas).

O gráviton não foi provado e pode ser que sequer exista. Sua aplicação é essencialmente teórica, e é utilizada para se poder dar valor numérico em equações que exijam um valor fixo para a gravidade.

Se a teoria estiver correta então o gráviton seria a coisa que existe em maior quantidade no universo. Sua quantidade total estipulada seria de dez elevado a cento e vinte (10¹²º) partículas de grávitons no universo. Em outras palavras, este número nada singelo equivale à escrita de 1 e em seguida 120 zeros.


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