Também chamada de superposição, a interferência entre ondas é o fenômeno que acontece quando duas ou mais ondas se encontram. Deste encontro, é gerada uma onda resultante de valor igual à soma algébrica de cada perturbação nas ondas originais.
Conceito
Interferência de ondas é a denominação do efeito gerado quando duas ou mais ondas que se propagam em sentidos opostos no mesmo meio se encontram.
Para dar um exemplo de maneira simples, suponha que alguém pegue uma ponta de uma corda e balance repetidas vezes para cima e para baixo. Imediatamente, vamos poder observar ondas se formarem na corda (que neste exemplo é o meio). Porém, quando uma segunda pessoa começa a fazer o mesmo movimento na outra ponta da corda, outro conjunto de ondas irá se formar e elas irão viajar em sentido contrário até que se choquem, causando assim o fenômeno interferência entre ondas.
O que é Amplitude e comprimento de uma onda?
Simbolizamos amplitude utilizando o símbolo A. Esse conceito representa a altura da onda que começa a ser contada de seu ponto de equilíbrio e se estende até a altura máxima do ponto mais alto da onda, enquanto que a amplitude negativa mede a distância entre o ponto mínimo da onda até o seu ponto de equilíbrio.
Utilizamos, portanto, o símbolo λ (ou letra lambda do alfabeto grego) para representar o comprimento da onda, que é nada mais que a distância entre pontos sucessivos e iguais de um pulso de onda. Sendo assim, todo pulso de onda tem início e fim iguais, sendo nos dois casos y = 0, enquanto que entre estes intervalos, o eixo X sofre variações que representam o comprimento da onda.
A interferência pode ser classificada em dois tipos:
Interferência construtiva: sempre que duas ou mais ondas apresentam a mesma fase no momento da interferência elas se “fundem”, formando uma nova onda maior que as duas anteriores;
Interferência destrutiva: de forma contrária, sempre que ondas em diferentes fases se encontram, elas aniquilam umas às outras;
Observações práticas do fenômeno
O fenômeno é bastante simples de ser observado, sem a necessidade de utilização de um laboratório e equipamentos sofisticados. Uma forma simples e bastante intuitiva de presenciar este efeito é atirar duas pedras em sequência num lago, cada uma irá formar ondas e estas vão interagir de modo a somarem ou anularem umas às outras; quando as duas forem atiradas próximo o bastante as ondas irão viajar juntas somando umas às outras e aumentando; quando forem atiradas a alguma distância as ondas irão se chocar e rapidamente sumir visto que suas rotas eram opostas.
O que acontece é que quando a interferência das ondas é positiva, as cristas de ambas as ondas irão se encontrar num mesmo ponto todas as vezes, de modo que uma nova energia seja gerada. A nova onda terá uma crista com o tamanho exato da soma das duas anteriores.
Por outro lado, quando as ondas sofrem uma interferência negativa, a crista de uma se choca com a calha da outra e a força resultante faz com que a onda menor seja eliminada por completo e a maior tenha sua altura reduzida pela altura da que foi eliminada.
Em alguns casos, a calha pode ter energia suficiente para ser totalmente destrutiva de modo que todo o conjunto de ondas irá permanecer se chocando até que acabem ou até que um novo conjunto de ondas interfira no resultado.
Esse fenômeno também é utilizado para vários estudos e aplicações importantes, como o sonar dos submarinos, que usa ondas sonoras para determinar quais os tamanhos dos objetos a sua volta no fundo do mar. Também é o caso dos satélites de comunicação que rebatem ondas, de modo a transmitir informações a longa distância.
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