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5 melhores faculdades de medicina do Brasil

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A definição das melhores faculdade de medicina do Brasil não é uma tarefa fácil. Sua execução exige uma série de critérios diferentes. Estrutura, professores, avaliações do MEC e produção científica estão entre os principais aspectos analisados.

Faculdades de medicina

Com a falta de avaliações recentes em grande escala, a lista de melhores faculdade de medicina do Brasil de 2016 será baseada na índice desenvolvido pela Folha de São Paulo. Os critérios da avaliação serão explicados no tópico seguinte, e a lista, baseada neste critérios seguirá da primeira posição para as posições seguintes:

Critérios de avaliação das melhores faculdades de medicina do Brasil

Baseada na ranking universitário da Folha de São Paulo, a lista baseia-se em um total de seis critérios. Eles são a qualidade de ensino, com índices gerais do curso, a avaliação de mercado (baseada em pesquisas feitas com profissionais da área), os resultados no ENADE e critérios acadêmicos.

Os critério acadêmicos são: o nível de titulação dos professores, o regime de dedicação dos decentes (integral ou parcial) e os resultados obtidos nas avaliações do MEC. A união de todos estes critérios resulta no índice geral desenvolvido pela publicação, e utilizado por aqui.

1º: UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo

O primeiro lugar da lista vai para a UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo. A instituição pública é a número um em qualidade do ensino, e uma regularidade significativa em todos os critérios. Na prática, a instituição não é a preferida no mercado de trabalho, e nem todos seus docentes são doutores.

No entanto, seu excelente desempenho no ENADE e a boa estrutura fazem com que, na soma dos fatores, a instituição ocupe o primeiro lugar. O primeiro lugar, aliás, trata de algo interessante sobre a avaliação:

Mais importante do que escolher a faculdade que você quer fazer por um ranking, é definir quais as melhores faculdades naquilo que você deseja seguir. Algumas faculdades são pioneiras em determinadas áreas, ou excelentes na produção científica, enquanto outras voltam-se mais para o mercado ou para tecnologia. É importante saber estas nuances antes de definir qual será o seu futuro.

2º: USP – Universidade de São Paulo

A segunda colocação no RUF da Folha é para a Universidade de São Paulo – a USP. Trata-se da faculdade com melhor aceitação no mercado de trabalho. Além disso, conta com quadro docente impecável e está entre as melhor avaliadas pelo MEC.

A instituição sofre um pouco no ranking, no entanto, em função de sua não participação no ENADE, que dificulta a formulação da pontuação final.

3º: UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas

Como é de se esperar, o terceiro lugar vai para a instituição que muito consideram a segunda melhor universidade do país. A posição é ocupada pela UNICAMP, Universidade Estadual de Campinas.

Extremamente reconhecida no mercado e com excelente pontuação no MEC, o curso de medicina da UNICAMP parece perder um pouco apenas no ENADE (em comparação ao primeiro colocado, afinal sua classificação geral é ótima).

Outro diferencial da instituição é o bom quadro de professores em dedicação integral para ela, o que resulta em alto nível de produção científica.

4º: UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais

O quarto lugar da lista para para a UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais. Trata-se da primeira colocada fora de São Paulo – o que representa muito, considerando-se o diferencial de mercado entre os estados.

Trata-se de uma excelente instituição de ensino, com altíssima produção científica. O aspecto negativo em relação às melhores colocadas parece ser o nível de titulação dos professores, sendo a sétima do país neste critério.

5º: UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul

A segunda instituição a fugir de São Paulo é a UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A quinta colocada parece ter um diagnóstico semelhante ao da UFMG, sendo a 12ª no quadro de titulação dos docentes. Para chegar à quinta posição, ela compensa em outros critérios, como qualidade de ensino e dedicação dos docentes.


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