Quem foi Sigmund Freud? Quais suas contribuições?

Um grande explorador da mente, Sigmund Freud realizou estudos revolucionários sobre a psicanálise e seu impacto em várias áreas. Entretanto, suas contribuições vão muito além da Educação, pois ele abordava temas da teoria literária à antropologia, da ciência política à filosofia.

Ou seja, foram poucas as áreas do pensamento humano que não tiveram a influência deste médico austríaco nascido em 1856 e morto em 1939. Enfim, puxe seu divã e venha se aprofundar conosco na carreira de um dos maiores nomes em termos de obras literárias nas áreas de psiquiatria e psicologia.

Vida e obra de Sigmund Freud

Nascido na Áustria em 1856, o médico e psicanalista Freud é um dos oito filhos de um casal de judeus. Aliás, quando criança, seus pais decidiram morar em Viena, onde chegou a passar quase a vida toda.

Embora estivesse na fase escolar, além das boas notas ele já era visto como um estudante acima da média para a idade. Até porque costumava ler muito e tinha muita facilidade ao aprender outras línguas.

Exemplo disso está no relato de seus biógrafos, que confirmavam sua fluência em idiomas como o inglês, o francês, além do grego e do latim. Dessa forma, com apenas dezessete anos, ele completou o ensino médio em 1873, dando início à vida acadêmica na Universidade de Viena.

Os primeiros passos da carreira de Sigmund Freud

Assim que Freud começou a estudar medicina, seu interesse era o ramo da bacteriologia. Com o tempo, no ano de 1878 ele acabou mudando o nome para Sigmund Freud. Contudo, sua curiosidade já crescia, pois ele já se envolvia com métodos de ensino e pesquisas laboratoriais no campo da neurofisiologia, dedicando espécies para o estudo do sistema reprodutivo.

A seguir, ele começou a se dedicar sobre estudos comparativos entre a formação do cérebro humano em relação a outros animais. Então, após nove anos de graduação, no ano de no 1881 Freud formou-se em medicina. Dessa forma, ele conseguiu, já no mesmo aquele ano, um emprego num hospital de Viena.

Desde então, ele começou a se aprimorar nas pesquisas, focando sempre na área da neurologia e ampliando o conhecimento com a realização de diversas palestras nessa área. Contudo, agora seu interesse já estava começando a focar a área das doenças psíquicas.

Aliás, Sigmund Freud sempre considerou os tratamentos feitos da época totalmente inapropriados, pois os médicos insistiam em associar qualquer transtorno físico a uma doença mental. Como resultado de pesquisas, um de seus primeiros experimentos foi empregar o uso de cocaína para tratar casos de ansiedade e dores de cabeça.

Embora seu uso não era discriminado acabou abandonando a pesquisa por verificar que o método tinha consequências relativas ao uso da droga, assim como o uso de correntes elétricas. Enfim, com a chegada de 1885, ele foi a Paris fazer estudos com o grande neurologista e estudioso da hipnose. Como resultado, Freud aprendeu suas técnicas e as guardou para formular suas teorias anos mais tarde.

As teorias e contribuições de Sigmund Freud

São inúmeros os defensores de que Freud é responsável por algumas das ideias mais importantes e revolucionarias do século XX no campo da psiquiatria. Afinal, sua influência ultrapassa a área da psicologia e abrange a cultura ocidental de forma geral e até popular.

De qualquer forma, durante sua carreira ele acabou por se consagrar ao formular diversas teorias que, até hoje, influenciam o campo da psicologia. Dito isso, confira abaixo algumas das grandes marcas e contribuições que Freud deixou para a humanidade:

O Complexo de Édipo

Nesta fase da vida, Sigmund Freud dedicava-se a estudar a mente humana, passando a fazer autoanálises. Assim, ele conseguiu acessar diversas memórias de sua infância, o que abriu caminho para a formulação da teoria do Complexo de Édipo.

Ou seja, ele fez sessões de autoanálise após criar associações entre os períodos depressivos que viveu ao enfrentar o falecimento do pai e seus próprios pesadelos. A partir disso, ele passou a defender que meninos tendem a passar por uma fase de paixão pela mãe, bem como sentimentos hostis para com os pais.

Enfim, Sigmund Freud ainda teorizou que o desejo sexual nas crianças surge durante esse Complexo, assim como a experiência pode ser dada de formas diferentes entre meninas e meninos.

Em linhas gerais, os meninos experimentavam um certo complexo da castração enquanto as meninas, experimentam a chamada inveja do pênis. De qualquer forma, essas teorias são muito criticadas até hoje.

A introdução da psicanálise por Sigmund Freud

Aqui que ganha força a técnica da cura através da fala. Aliás, foi depois do contato com as técnicas de hipnose como tratamento que ele passou a empregar assiduamente nas sessões de seu consultório.

No geral, Sigmund Freud passou a defender o conceito de tratar certar doenças mentais através das palavras. Com isso, ele passou a hipnotizar pacientes, incentivando-os a falar sobre traumas pessoais. Assim, esse procedimento ficou chamado a técnica que cura por meio da palavra, até pela influência de um dos mais importantes neurologistas locais.

Enfim, com seus atendimentos sendo realizados num apartamento no mesmo prédio que ficava sua casa, ele criou uma forma interessante de seguir com esse processo de cura. Quer dizer, Freud deixava seus pacientes num divã, mas sem manter contato visual.

Assim, como os resultados foram sendo satisfatórios, ele começou a ganhar fama. Até porque eles são importantes para provar as teorias a respeito da presença do inconsciente humano.

Os conceitos de id, ego e superego

A partir de uma simples metáfora, Freud conceituou os termos “id”, assim como o “ego” e também o “superego”. Quer dizer, “id” para local da mente onde estão guardados nossos instintos e impulsos.

Já nosso “ego”, é responsável pela tomada de decisões, é a parte racional e lógica da psique. Por fim, o chamado de “superego” é a parte da psique responsável por repreender impulsos contrários a qualquer norma ou convenção social.

A teoria da interpretação dos sonhos

Durante sua carreira, Sigmund Freud teorizou algumas ideias sobre temas como a interpretação dos sonhos. Visto que ele acreditava que eles retratavam memórias recentes bloqueadas no inconsciente ou desejos reprimidos na mente. Enfim, entre obras e ensinamentos, sobre o nosso inconsciente o Pai da Psicanálise disse que ela funciona como um iceberg, onde o perceptível apenas a parte dos pensamentos.