Se você está estudando inglês certamente já se deparou com o verbo to be. “Claro que sim, foi só isso que eu estudei na escola”. Muita gente responderia isso, mas não é bem verdade. O verbo to be é um verbo muito importante na língua inglesa, e certamente é por isso que a maioria das pessoas lembra dele dos tempos escolares. O que muita gente não lembra é o que ele é e como usá-lo, por isso vamos esclarecer os pontos essenciais do verbo to be.
Em primeiro lugar, o que ele significa? O verbo to be significa ser ou estar, dependendo do contexto em que ele se encontra. Porém, comparado com os demais verbos da língua inglesa, ele apresenta algumas peculiaridades que vamos tratar mais pra frente. Ele pode ser conjugado no passado, presente e futuro, e ele funciona como verbo auxiliar na formação dos tempos Present, Past e Future Continuous.
Por que ele é diferente?
Na língua inglesa, a estrutura mais básica de uma frase é a do Presente Simples. Diferentemente do português, os verbos não se conjugam, ou seja, eles não mudam de pessoa para pessoa. Assim, com o verbo “to go”, diz-se: I go, you go, we go, they go. O verbo to be, por outro lado, é conjugado e muda de acordo com a pessoa. Assim, diz-se: I am, you are, she is, he is, it is, we are, they are.
Outra diferença é que os demais verbos precisam de verbos auxiliares para formar frases negativas e interrogativas. O verbo to be, por sua vez, não precisa de nenhum auxiliar. Enquanto uma frase negativa com um verbo comum utiliza o auxiliar “don’t”, o verbo to be somente utiliza “not” para indicar a negação. Nas frases interrogativas utiliza-se o “do” com verbos comuns, enquanto no to be somente há inversão na ordem do sujeito e verbo: “Are you a doctor?” (a ordem normal seria “you are”, mas na pergunta fica “are you”).
Essa ideia dos verbos auxiliares funciona em todos os tempos verbais para os verbos em inglês, e o verbo to be rejeita a necessidade dos auxiliares também em todos os tempos. No passado por exemplo, conjuga-se o to be como: I was, you were, he was, she was, it was, we were, they were.
Present, Past e Future Continuous
Estes 3 tempos verbais no inglês dão uma ideia de movimento e continuidade. Eles são lembrados pelo sufixo “ing” no fim dos verbos, o que no português lembra o nosso gerúndio. Assim, sua estrutura é formada pelo verbo to be (como auxiliar) e outro verbo, acrescido do ing no final. Por exemplo, a frase “I am going to the movies now”, é traduzida como “eu estou indo ao cinema agora”. Na frase, nota-se o verbo to be “am” e o verbo to go com o sufixo “ing” (going).
Sendo assim, os tempos Continuous em inglês determinam uma ação em desenvolvimento. Esta ação pode estar no presente, no passado ou ainda no futuro. Quem irá determinar isso é o próprio to be, que será conjugado em algum desses 3 tempos. A frase dada anteriormente é exemplo do Present Continuous. No Past Continuous poderia se dizer: “I was going to the movies”, ou seja “eu estava indo ao cinema”. No Future Continuous diria-se: “I will be going to the movies”, ou seja, “eu estarei indo ao cinema”.
Voz passiva
A última estrutura gramatical importante que utiliza o verbo to be é a voz passiva. A estrutura da voz passiva sempre será formada pelo to be e por outro verbo, estando este na forma do Past Participle, ou Particípio Passado. A voz passiva é usada quando não se sabe quem é o sujeito da ação ou quando ele não é o foco.
Logo, uma frase na voz ativa como: “You buy flowers”, “você compra flores”, poderia ser transformada facilmente para a voz passiva. Dessa forma, diria-se: “flowers are bought by you”, “flores são compradas por você”. Observa-se o verbo to be na frase (are) bem como o past participle do verbo to buy (bought).
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