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Auguste Comte: vida, obra e influências

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Isidore Auguste Marie François Xavier Comte, mais conhecido apenas como Auguste Comte, foi um filósofo francês muito conhecido e foi o importante fundador da sociologia e a da filosofia positivista, onde estas foram linhas de pensamento intensamente estudadas por ele durante sua vida.

Biografia

Nascido em 1798 em Montpellier, na França. Seus pais eram católicos e monarquistas Auguste Comte foi um importante filósofo considerado o grande precursor da sociologia e teve grande influência de muito pensadores que o sucederam, como no caso do sociólogo Émile Durkheim, contudo sua área de destaque, como mencionado anteriormente, foi a filosofia positivista, a qual teve, e tem ainda, grande influência no mundo deixando grandes marcas na sociedade atual, como na república brasileira.

Auguste Comte em sua trajetória foi um grande observador da sociedade e de acontecimentos que ali ocorreram, como no caso da decadência do sistema feudal e uma repentina emergência da sociedade moderna na Europa. Esta transição não foi isenta de atrito e sim com muito conflitos relativos a adaptação dos indivíduos com a nova sociedade moderna, como novas formas de organização de trabalho e até mesmo na vida coletiva do cidadão da época.

Pressupostos e contribuições

Para Comte, a sociedade possuía um núcleo que era alcançado a partir do momento em que toda a população possui a mesma forma de ver o mundo. E que nesta época, todos os conflitos existentes eram pelo fato de que a sociedade não chegava em um consenso coletivo, que em tempos atrás se tinha, contudo era baseado em torno do pensamento religioso              .

No ponto de vista de Comte, deveria se chegar ao consenso de forma mais rápida baseado não em um pensamento religioso, mas sim científico, que ao passar do tempo tornar-se-ia homogêneo em toda a sociedade. Essa nova forma de pensamento é denominada como positivista.

Teorias de Comte

Uma de suas leis é apresentada como a lei dos três Estados, a qual é fundamental para sua obra e foi a partir do progresso humano que Auguste Comte formulou esta teoria. Observou a evolução das concepções intelectuais da humanidade, ele percebeu que esta evolução passa por três estados teóricos diferentes, sendo eles o estado teológico ou fictício, o estado metafísico ou abstrato e por fim o estado científico ou positivo.

No primeiro estado os fatos observados são explicados a partir de uma imagem religiosa que comanda estas ações, no segundo estado ocorre a busca de uma explicação baseada na realidade, mas ainda com presença de algo sobrenatural, onde existe a personificação dos objetos, e no terceiro e último estado ocorre que os fatos são explicados a partir de leis que são até os dias atuais usadas.

Outra teoria que é interessante salientar é da religião da humanidade que por meios das reformas intelectuais e sociais e incorporam a teologia juntamente da metafísica, onde se reconhece as informações que são interessantes e que são importantes com grande papel histórico, pelo fato de que cada momento perpassou por um estágio provisório de mentalidade, absorvendo assim tudo que foi de positivo em cada momento.

E em terceiro lugar e mais importante de todas a filosofia positiva que nega as explicações dos fenômenos naturais sejam provenientes de um mesmo princípio. A visão positiva dos fatos acaba fazendo o abandono das causas dos fenômenos que antes eram explicadas por Deus e a natureza.

Contudo, Auguste Comte adotou critérios históricos e científicos para atingir assim a positividade na matemática, na astronomia, na física, na química e biologia. E através da sociologia, antes denominada como física social, Comte afirmou que os fenômenos sociais podem e devem ser percebidos como os outros fenômenos, como os naturais.


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