O escroto, ou saco escrotal, é parte do sistema reprodutor masculino. Na linguagem popular, é referido como o “saco”, e trata-se das bolsas que seguram o testículo em posição afastada do corpo.
Sua funcionalidade, para além da sustentação dos testículos é essencial no processo reprodutivo. O escroto é o responsável pelo desenvolvimento de temperaturas adequadas para a formação de espermatozoides férteis.
Entenda um pouco mais sobre o saco escrotal, suas funções e anatomia:
O que é o escroto?
O escroto é um dos órgãos sexuais externos que fazem parte do sistema reprodutivo masculino. Mulheres não possuem o saco escrotal, sendo que seu análogo provável diz respeito aos grandes lábios, que atualmente possuem funcionalidade absolutamente distinta daquela adotada pelo análogo masculino.
O saco escrotal é uma estrutura de peles que divide-se em dois compartimentos dentro dos quais cada testículo é posicionado, ligado por seus canais que levam o esperma ao resto do sistema reprodutivo.
Consiste, na prática, de um corpo sem estruturas ósseas, formados por camadas finas de pele, glândulas sudoríparas e, na maior parte dos casos dos homens adultos, pelos. Há, ainda, uma série de camadas de fibras musculares, que atuam diretamente no processo de contração necessário para o controle de temperatura e para evitar lesões em situações de contato brusco possível.
Processos de contração do escroto
Uma das funções relacionadas ao saco escrotal é justamente essa necessidade de contrair e relaxar de forma intercalada durante o dia. Há diversas situações que levam à contração do escroto, como a proximidade de uma orgasmo, excitação sexual e frio. Nestas situações, as fibras musculares são contraídas e a pele também retrai, fazendo com que torne-se mais espessa, enrugada e aparentemente mais rígida.
Por outro lado, em situações de calor, excitação sexual quente e em situações de pouco apelo sexual, as fibras tornam-se mais relaxadas, e a pele também, Como resultado, os testículos são contidos a uma distância maior do corpo. Isso é importante, dada a necessidade de os testículos sempre deverem estar a uma temperatura pouco menor que o corpo. Isso garante que eles produzam esperma fértil.
A função do escroto é, portanto, além de alocar os testículos, realizar este controle de contração e relaxamento, que depende de uma série de fatores externos. Ao fazer isso, desenvolve um eficiente mecanismo de controle de temperatura e proteção.
Há, no total, cinco camadas de pele e duas camadas musculares no saco escrotal. É a combinação destas camadas que estrutura o funcionamento dos processos de contração e relaxamento, amortecendo, protegendo e regulando a temperatura dos testículos.
Frio, calor e o saco escrotal
A relação entre o escroto e a regulação de temperatura é absolutamente fundamental para o sistema reprodutivo masculino. Embora a temperatura do corpo humano tenda a ser constante, a produção de espermatozoides férteis não ocorre neste mesmo nível.
Na prática, é necessário que os testículos sejam mantidos em temperatura pouco mais baixa do que a do organismo humano. Por isso, tanto o frio extremo quanto o calor excessivo são prejudiciais para este processo.
Por isso, os movimentos de contração e relaxamento do saco escrotal são importantes. Ela reage diretamente ao clima externo para que os testículos aproximem-se da temperatura ideal da produção de espermatozoides saudáveis. Quando o clima está quente, o escroto relaxa, afastando os testículos do corpo masculino, onde a temperatura é mais alta. Assim, busca uma temperatura mais otimizada para seu funcionamento.
Quando, pelo contrário, o clima é mais frio do que o necessário, o saco escrotal é contraído, aproximando os testículos do calor do corpo, favorecendo – novamente – a produção de esperma em condições de fecundação.
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