A dobra espacial, ou em inglês warp drive, é uma forma de propulsão mais rápida que a própria luz. Ela é normalmente representada como capaz de impulsionar uma espaçonave ou outros objetos muitas vezes maiores que a luz e evita problemas ocasionados devido a dilatação do tempo, pois como é explicitado, quanto mais próximo da velocidade da luz, mais fácil de se dilatar o tempo.
No entanto, não é capaz de criar uma viagem instantânea entre dois pontos a velocidades exorbitantes, como tem sido retratado em obras de ficção científica, com o uso de aparatos tecnológicos como hiperdrive, salto hiperespacial e um motor de improbabilidade infinita. Este tema tem sido discutido por inúmeros físicos e vem sendo pesquisada por especialistas da NASA.
Viagem através da dobra espacial
A teoria da viagem através da dobra espacial é em decorrência da teoria da Relatividade de Albert Einstein, a qual afirma que grandes massas aglomeradas, de gravidade, criam fendas do espaço-tempo, que concentrariam sua massa e energia, mas não somente como o tempo. Baseado nisso, a teoria da dobra espacial sugere que certa devido a grande força no local iria se criado uma ponte entre dois locais da fenda, tendo assim uma passagem pela uma quarta dimensão, dobrando assim o espaço.
Como uma nave voa na dobra espacial
Deve-se sair do campo físico e ir para o fictício. O físico Miguel Alcubierre propôs que, com a tecnologia adequada, uma nave viajaria na dobra espacial, conhecida como buraco de minhoca, internamente de uma bolha, para que nada dentro da nave se modifique pela alta velocidade e o movimento seria a partir da propulsão da dobra. O termo dobra, vem devido que a viagem dentro da dobra e sua velocidade faz com que as dimensões do espaço dobrem, diminuindo a viagem que seria de anos-luz para horas ou dias.
O que é preciso para se viajar pela dobra espacial
Como a viagem pela dobra espacial é muito rápida, é necessário também muito combustível para atingir esse percurso neste tempo. A nave Enterprise, do filme Jornada nas Estrelas, por exemplo, gasta 81 vezes a sua massa para viajar em dobra. No filme, a nave usa a energia gerada da matéria com a antimatéria (quando elas entram em contato, ocorre uma explosão que emite radiação). O problema é que quase não existe antimatéria no universo, ou seja, vai demorar alguns anos-luz para entrarmos em dobra.
Buraco de minhoca
O termo buraco de minhoca é hipotético criado em 1921 pelo matemático alemão Hermann Weyl devido sua análise da massa em termo energético no campo eletromagnético. O termo em si vem da analogia sobre o que a minhoca faz dentro de uma maçã, pois ela procura um caminho facilitador para não necessitar dar a volta totalmente na maçã.
O buraco em síntese é a interconexão entre dois locais do universo distantes que devido a grande massa e energia contida naquele local, permite que a viagem seja feita de forma muito rápida.
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