O efeito estufa é uma condição preocupante para a sobrevivência do planeta Terra. Enquanto os outros planetas do sistema solar apresentam temperaturas terrivelmente quentes ou inimaginavelmente frias, a superfície terrestre apresenta temperaturas relativamente amenas e estáveis.
Parte deste equilíbrio ocorre em função de sua atmosfera. Nela, diversos gases acumulam-se e acabam por “proteger” o planeta e sua vida. No entanto, quase todos os estudiosos já área já admitem que a ação humana modificou dramaticamente a saúde desta atmosfera.
Este processo intensificou-se nos últimos dois séculos, e resultou no aquecimento global. O aquecimento global é o efeito de aumento médio da temperatura. Boa parte dele, ocorre de forma estimulada pelo efeito estufa.
Entenda o que é o efeito estufa, como ele ocorre, e quais são as formas de lidar com o problema:
O efeito estufa
Efeito estufa é o nome dado para a diferença entre a radiação que entra na planeta e a radiação que é devolvida para o espaço. Ele possui este nome pois funciona basicamente como uma estufa comum.
Os raios UV, vindos do sol, passam facilmente pelas paredes transparentes de uma estufa, e são absorvidos pelas plantas. Parte da radiação, no entanto, não consegue sair da estufa, aquecendo-a. Para o plantio, este é um efeito desejado em tempos frios. No planeta Terra, ser uma grande estufa é um problema terrível.
O efeito estufa no aquecimento global
As moléculas gasosas que absorvem a radiação térmica infravermelha do sol podem gerar variações climáticas, caso estejam em grande quantidade. São estes gases que contribuem para o efeito estufa.
Em especial, destaca-se o dióxido de carbono (CO2) como o principal influenciador do efeito. Ele absorve a radiação térmica e não permite que ela saia da atmosfera, aumentando a temperatura da Terra aos poucos.
Com a repetição em larga escala deste efeito, atmosfera e superfície passam pelo efeito chamado de “aquecimento global”. O aquecimento global é a pior herança deixada pelo efeito estufa, como resultado de seu processo.
Aumento na concentração de gases
Além do dióxido de carbono, vapores de água, óxido nitroso (N2O) e outros gases contribuem para o efeito estufa. Desde o início da revolução industrial, no século XIX, a queima de combustíveis fósseis aumentou significativamente a concentração destes cases na atmosfera terrestre – principalmente no que diz respeito ao CO2.
Após a queima de combustíveis fósseis, o maior dano é gerado pelo desmatamento. Estima-se que a destruição de vegetação seja responsável por aumentos de 6% a 17% nos níveis de dióxido de carbono na atmosfera.
No total, estima-se que nos últimos 200 anos, os níveis de gases que contribuem para o efeito estufa subiram em 40%. A última vez que os níveis de concentração deste gás só estiveram tão altos foi há mais de três milhões de anos.
Combinado ao aumento de nível de gases, o efeito estufa e o aquecimento global prometem efeitos devastadores no ecossistema terrestre. Estima-se que se o problema não for reparado, pode-se esperar mudanças climáticas e geográficas definitivos.
Entre eles, o aumento do nível dos oceanos, a acidificação das águas, evento meteorológicos extremos e diversos outros tipos de eventos de profundo impacto climático-social são esperados. Sabe que cada um deste efeitos resultam em mortes humanas e de espécies inteiras.
É possível reverter o efeito estufa?
Muitos cientistas acreditam que o nível de dano ambiental atual já ultrapassou os limites de reparação. Isso quer dizer que é inevitável que o planeta sofra alguns efeitos em função da má gestão de seus recursos. No entanto, estes efeitos podem ser, ainda, amenizados – ou, ao menos, podem parar de acelerar.
A solução é, portanto, mitigar os impactos, e oferecer a esperança de um mundo livre deles, para as próximas gerações. Na prática, o significado disso é elaborar uma redução significativa da concentração de CO2 na atmosfera.
Comentar