O planeta Terra se encontra em uma localização perfeita para o desenvolvimento da vida, e a forma como a Terra gira é fundamental para a sua sobrevivência. O planeta, ao percorrer sua órbita anual em torno do sol, move-se a uma velocidade de uns 107.000 quilômetros horários. Essa velocidade é exatamente a necessária para contrabalançar a atração gravitacional do sol e situar a Terra na distância apropriada.
Isso significa que velocidade e sentido são resultados de um equilíbrio perfeito necessário entre todos os fatores envolvidos nessa questão: é necessário que o planeta tenha impulso suficiente para não se aproximar em excesso do sol, mas sem escapar de sua órbita. Entenda tudo sobre o assunto:
A importância da velocidade
Se essa velocidade fosse diminuída, a Terra seria atraída pelo sol. Com o tempo, a Terra se tornaria um deserto como Mercúrio, o planeta mais próximo do sol com uma temperatura de 315 °C.
No entanto, se a velocidade orbital da Terra aumentasse, ela se afastaria mais do sol e poderia tornar-se um deserto gelado como Plutão, planeta cuja órbita é a mais distante do sol. A temperatura de Plutão é de cerca de – 185°C.
Rotação e movimento
O forma como a Terra gira completa continuamente sua rotação em torno de seu eixo a cada 24 horas. Rotação é quando a Terra se movimenta em torno de si mesma, ela gira a uma velocidade de cerca de 900 Km/h. Isto fornece períodos regulares de luz e de escuridão.
Se a Terra girasse em torno de seu eixo, apenas uma vez por ano, significaria que o mesmo lado da Terra estaria voltado para o sol o ano inteiro. Esse lado, provavelmente, se tornaria um deserto, ao passo que o lado sem sol provavelmente se tornaria um lugar com temperaturas abaixo de zero. Provavelmente não existiria vida em nenhum lugar do planeta.
Quando a terra gira em torno do sol, ela se inclina 23,5 °C. Esse movimento se chama translação, onde ela leva 365 dias e 5 horas para completar o ciclo. Se ela não fosse inclinada, e não acontecesse esse movimento, não haveria mudanças de estações, e o clima seria o mesmo o ano todo.
Talvez isso não tornaria impossível a vida, mas se tornaria menos interessante e alteraria os atuais ciclos de colheitas em muitos lugares, além de haver uma drástica mudança nas vegetações e animais. Em contrapartida, se a terra fosse muito mais inclinada, haveria verões extremos e invernos insuportáveis.
O movimento da Terra interfere também no fuso horário, por exemplo, enquanto aqui no Brasil é dia, no Japão é noite. Isso se dá porque o Brasil fica na parte Leste do planeta, e o Japão na parte Oeste, ou seja, um fica do lado oposto do outro.
Quando a Terra gira, um lado fica escuro, e o outro claro, criando assim o fuso horário. O Meridiano de Greenwich é o marco zero, ou seja, ele fica basicamente no centro da Terra dividindo o planeta em oriente e ocidente, e leste e oeste. Do lado Ocidente, onde fica as Américas, parte da África, parte da Europa e da Antártida, E do lado oriente, a outra parte da África, Europa, Ásia e Oceania.
O meridiano é responsável por dividir o fuso horário em 12 horas para o Leste, e 12 para o Oeste, assim com o passar do dia, vai acrescentado ou diminuindo uma hora em cada lado. Como a Terra se movimenta em sentido anti-horário, no Japão, por exemplo, o sol nasce primeiro que o Brasil, e escurece primeiro também.
Com a translação e rotação, ocorre também o equinócio, onde o dia e a noite tem horários iguais. Geralmente esse fenômeno ocorre na primavera no hemisfério sul e no outono no hemisfério norte, onde o sol se encontra exatamente na linha do Equador (essa linha é no sentido horizontal, por isso, norte e sul.
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