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Número Atômico: conceito e características

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Através do modelo atômico de Rutherford, certas características dos átomos se relacionam com cargas elétricas e suas partículas, em que com base nessas informações, se define conceitos relacionados a tais partículas, suas cargas e seus números, podendo identificar os átomos, como o número atômico (Z).

Normalmente, cada elemento químico apresenta um número atômico, isto é, não existem átomos de elementos químicos diferentes que apresentam o mesmo número atômico.

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Com isso, os números atômicos dos elementos podem facilitar a classificação e também a constituição da tabela periódica, em que eles são representados na parte inferior do elemento, enquanto que os números de massa A se encontram na parte superior.

Entenda agora tudo sobre o número atômico

O número atômico é conhecido como um conceito físico e químico que se relaciona com a estrutura dos átomos de cada elemento, onde o número total de prótons, cargas positivas do núcleo de um certo átomo é tratado, sendo assim representado pela letra Z.

Dessa forma, o número atômico é utilizado para a classificação de elementos que se encontram dentro da tabela periódica de elementos, onde com a soma do número atômico Z e o número de nêutrons N se tem o número de massa A de um átomo.

Já os átomos com um mesmo número atômico Z, porém, com números de nêutrons N e massas atômicas diferentes, são conhecidos como isótopos. Um exemplo disso é o número atômico do hidrogênio, o qual é 1, em que significa que ele apresenta apenas 1 próton no seu núcleo atômico.

Quanto ao número atômico, esse costuma aparecer do lado do símbolo do elemento químico que está subscrito no canto inferior à esquerda. Geralmente, no estado fundamental, o número atômico se encontra igual a quantidade de elétrons, tendo em vista que nesse estado o elemento é neutro.

Com isso, a quantidade de cargas positivas, ou seja, de prótons necessita ser igual a quantidade de cargas negativas, isto é, de elétrons do átomo.

Além disso, o número atômico é extremamente importante por determinar as principais características e propriedades do elemento, além ainda do seu comportamento e localização na tabela periódica.

Quanto a tabela periódica dos elementos e o número atômico, do ponto de vista da matéria, é tudo aquilo que pode ser expresso em uma linguagem da química, em que para se entender a diversidade dos elementos da natureza, é essencial usar essa tabela.

Na tabela periódica os elementos também são agrupados e organizados conforme o seu número atômico, em que tais elementos dessa tabela podem se dividir em três grupos, como os metais, não metais e metaloides.

No caso dos metais, esses são grandes condutores de eletricidade e de calor, os não metais já representam o contrário, e os metaloides possuem características intermediárias entre os metais e os não metais.

Vale ressaltar ainda que os elementos se encontram alistados na tabela periódica em ordem crescente de número atômico, onde normalmente aparecem acima do elemento.

Assim, o primeiro elemento é o hidrogênio H, com Z = 1, seguido do hélio He de Z = 2, depois lítio Li com Z = 3, e assim sucessivamente, em que ainda pode-se conceituar que um elemento químico é um conjunto de átomos que apresenta o mesmo número atômico, como por exemplo, o oxigênio que tem átomos com número atômico 8.

É importante ainda que você saiba que os números atômicos foram definidos inicialmente pelo físico inglês Henry Moseley, o qual realizou experiências que envolvia o bombardeamento de diversos elementos químicos com raios-X.

Dessa forma, ele acabou observando que a raiz quadrada da frequência de tais raios produzia a emissão do núcleo atômico, o qual era diretamente proporcional ao número atômico do elemento na tabela periódica.

Através disso, Henry concluiu que o número atômico se encontrava também relacionado com as propriedades dos átomos por representar o número de cargas positivas no núcleo de cada um dos átomos.

Além disso, as ligações químicas não são capazes de afetarem o número atômico dos átomos, sendo que elas envolvem apenas os elétrons que se encontram na eletrosfera.

Mas, as reações nucleares sempre envolvem o núcleo atômico e, com isso, o número atômico também é incluído. Um exemplo disso é quando as partículas, especialmente os nêutrons moderados, acabam sendo bombardeados sobre o núcleo atômico pesado e instável.

Com isso, tal núcleo se quebra e origina dois núcleos atômicos menores, isto é, com um número de prótons e nêutrons menores, além de liberar uma quantidade enorme de energia.

Já em relação a fusão nuclear, esse é um processo contrário, pois é quando dois núcleos pequenos e leves se unem e originam um núcleo maior e bem mais estável, onde liberam uma quantidade ainda maior de energia.

Sendo assim, sempre que existir tais reações nucleares, se originam novos elementos químicos, pois os números atômicos dos elementos iniciais são distintos dos números atômicos dos elementos finais.

Resumidamente, quanto aos átomos que formam a matéria, os mesmos são compostos por um núcleo, os quais se encontram os prótons com carga positiva e os nêutrons com carga negativa, porém, ao redor desse núcleo estão os elétrons, os quais apresentam carga negativa.

Dessa forma, todos os elementos possuem o mesmo número de prótons e elétrons, em que esse número se determina de número atômico de um elemento, o que significa que ele se refere ao número total de prótons de um átomo e, consequentemente, expressa também a identidade de um elemento.


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