A clorofila é um dos elementos essenciais para o desenvolvimento das plantas. Em geral, aprendemos que a substância é a responsável pela cor esverdeada das plantas, mas sua atuação vai muito além disso.
Ela é presente nas células de organismo vegetais e trata-se de um grupo de pigmentos (daí vem sua consequência de dar tonalidade aos organismos). É presente em organelas exclusivas de vegetais, chamadas de cloroplastos, e é essencial no processo de fotossíntese.
Trata-se da estrutura capaz de captar a energia solar a para produção autotrófica de energia, apresentando papel essencial na sobrevivência das plantas. Entenda melhor o que é a clorofila, seu papel na fotossíntese, e qual a sua importância:
A clorofila e a fotossíntese
Entender a clorofila exige, inicialmente, a compreensão do processo da fotossíntese. Este processo define-se na conversão de elementos retirados do solo em glicose. Em outras palavras, a fotossíntese consiste na conversão da água e de nutrientes mineiras retirados do solo na glicose que a planta utiliza para alimentar-se.
Para que este processo ocorra, é necessário absorver a luz solar, convertendo-a em energia. Para que a folha seja capaz de absorver o sol e converter sua luminosidade em energia, é necessária a presença de uma substância: a clorofila.
A clorofila é, em outras palavras, a substância necessária para converter a energia solar em energia química, capaz de transformar os elementos retirados do solo em glicose. Essa glicose, por sua vez, será distribuída para as células como forma de nutrição.
O pigmento, portanto, apresenta papel fundamental na sobrevivência das plantas e de toda a cadeia fundamental. Todos os animais dependem essencial do processo de fotossíntese para a manutenção da cadeira, e todo o processo de fotossíntese depende de luz solar e clorofila.
Características e estrutura da clorofila
Dentro das células das plantas, há organelas chamadas de cloroplastos, que ficam cercados do chamado protoplasma celular. É dentro destes cloroplastos que encontra-se a clorofila das células.
A estrutura molecular do pigmento é mais ou menos parecida com a da hemoglobina, casualmente responsável pela coloração do sangue, além do transporte de certos nutrientes através das células vermelhas. A diferença essencial entre os dois componentes, na prática, é que as hemoglobinas baseiam-se na utilização do ferro, enquanto a clorofila baseia-se no magnésio.
Para muito além dos fins estéticos, a coloração verde da clorofila favorece a absorção de certos espectros da luz solar. Neste caso, o verde intenso é permite uma fácil absorção dos espectros azuis e vermelhos da luz. É justamente a reflexão da luz sem estes dois espectros que resulta na cor que identificamos normalmente como verde. É por isso que a maior parte dos vegetais possui tonalidade verde.
Quando o contrário ocorre, não significa que a planta não possua o pigmento verde. Significa, apenas que a concentração de outros elementos, de coloração distinta, é proporcionalmente mais alta, diminuindo a percepção de coloração esverdeada. No outono, por exemplo, a quantidade de clorofila nas folhas tende a ser diminuída, o que justifica a redução desta coloração.
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