Lisossomos são organelas presentes nas células de praticamente todos os animais eucarióticos. O propósito principal dos lisossomos é armazenar algumas enzimas e digerir certos componentes no interior da célula. Podem ser utilizados para auxiliar na digestão de nutrientes ou na digestão da própria célula, após ela estar morta.
Os lisossomos são organelas especializadas, como espécies de vesículas que armazenas uma variedade significativa de enzimas. Sua função também está intimamente ligada ao funcionamento do retículo endoplasmático e do complexo de Golgi. Na prática, os lisossomos são resultantes de processos realizados pelo próprio complexo de Golgi,que tornam-se independente a posicionam-se no citoplasma até o momento em que são necessários.
Os lisossomos são protegido por uma camada única de membrana. Saiba mais sobre estas organelas, e sua função no corpo humano:
Função dos lisossomos
A função dos lisossomos envolve uma série de características diferentes. Estas características dependem especialmente da forma como as enzimas que armazenam afetam outros materiais, uma vez que sua função é justamente armazenar estas enzimas.
Em geral, costuma-se enumerar as seguintes atuações como principais funções dos lisossomos:
- Libera enzimas para fora das células (processo chamado de exocitose), processo geralmente utilizado para a eliminação de agentes que encontram-se ao seu redor;
- Autofagia (digestão interna) de materiais componentes da própria célula;
- Digestão de organelas em mau funcionamento, para reaproveitamento de seus componentes;
- Digestão de componentes externos às células, no processo chamado de heterofagia;
- “Reciclagem” dos componentes resultantes de reações do organismo, que resultam em materiais que precisam ser posteriormente sintetizadas dentro da células;
- Destruição final das células quando morrem, de forma que não continuem presentes no organismo sem funcionalidade;
Desta forma, pode-se resumir que as funções gerais dos lisossomos estão diretamente ligadas a processos de digestão e quebra de componentes dentro da célula, fora dela ou, quando morrem, dela própria.
Desta forma, apresentam uma gama variada de funções, que inclui aproveitamento, dispensa ou proteção de materiais, agentes e componentes diversos. Desta forma, os lisossomos funcionam como um aparelho seletor e de dispensa das células, como um análogo misto entre o sistema digestivo e o sistema renal no corpo humano, por exemplo.
A ação dos lisossomos
Como os lisossomos são espécies de pequenos aparelhos digestivos, a hora de agir ocorre quando a célula absorve algum nutriente ou componente a ser ingerido. Uma vez que estes materiais entram na célula, os lisossomos aproximam-se e liberam enzimas. Estas enzimas “quebram” as moléculas mais complexas, como açúcares de cadeias longas e proteínas, de forma que tornem-se moléculas menores que possam ser utilizadas.
Quando a célula precisa de alimento, mas não recebe, o lisossomo não deixa de trabalhar. Na prática, este é um dos riscos de sua ação, pois a organela entende que manter a célula viva é uma prioridade. Para isso, acaba digerindo outras organelas que estão no citoplasma para obter nutrientes.
É interessante notar, no entanto, que as membranas em torno do próprio lisossomo não são quebradas pela enorme quantidade de enzimas que ela libera, diferentemente das membranas em torno de outras organelas. Não se sabe ao certo qual o mecanismo que permite que isso acontece, mas é um característica importante destes pequenos digestores.
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