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Paradoxo: significado, como usar e sua relação com antítese

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O chamado “paradoxo” é uma figura de linguagem que sempre à cabeça que muitos que querem compor uma sentença, mas apenas quem estuda sabe como empregá-la da forma adequada.

Venha com a gente para ficar por dentro, conhecer e dominar a chamada figura de linguagem que chamamos de “paradoxo”!

Além de alguns exemplos e saber suas origens, conheça a antítese as diferenças entre essas duas figuras de estilo.

O que é paradoxo

Também chamado de oximoro, a figura de linguagem conhecida por “paradoxo” pode ser definida como o emprego de termos e palavras.

Embora ela apresente sentidos opostos e que exige uma certa associação, o objetivo é manter mesma a unidade do conceito.

Em aspectos mais abrangentes, a figura de linguagem paradoxo ainda é um recurso muito usado quando se procura uma figura de estilo para unir sentenças contraditórias e opostas quando empregadas para se passar a mesma ideia.

Nossa observação principal é você notar que um conceito com sentido de paradoxo pode, em muitos casos, soar um tanto quanto irracional e ilógica.

Mas, no fim da sentença, tudo soa e remete a estruturas totalmente dentro do mundo real.

Assim, você pode dizer que toda contradição tem suas relações e ainda apresentam significados correlacionados!

Mas não fique surpreso, pois a figura de linguagem com o uso de um paradoxo chega a ir além de qualquer bom senso!

Isso por que ela também pode ser utilizada para reforçar ideais e expressar ao máximo as sentenças, justamente pela sua incoerência na forma de empregá-la, assim como os exemplos de frases contento o recurso da ironia!

De onde vem a palavra Paradoxo

O termo da figura de linguagem “paradoxo” tem, entre tantas outras, uma origem da palavra grega “paradoxos”.

Esse termo o significado geral de simplesmente ser do contra, ir contra o senso comum.

Ele ainda fora incorporado ao nosso idioma pelo termo em do latim “paradoxon”, onde a linguagem e tradução apresenta significado como “contrário à opinião”.

Assim, podemos dizer que o termo “paradoxo” é comumente chamado de aquela afirmação que tem ideia de oposição a tudo que se diz e se pensa dentro do espectro comum da Língua Portuguesa.

Gostou da proposta dessa figura de linguagem? Use-a sempre que quiser (e puder) empregar uma proposição contraditória e de oposição às suas sentenças!

Confira alguns exemplos em que você vai apr4ender mais sobre a figura de linguagem interessante de uma frase com paradoxo!

  • Riquinho, figura clássica de gibis é um pobre menino rico;
  • Ela não aceita todas as realidades do mundo, vive sonhando acordada;
  • Estou sempre cheio de sentir aquele vazio;
  • O telhado que a acolhia era também desprotegida;
  • O paupérrimo ressaltou sua sábia ignorância.

Paradoxo

Onde empregar com riqueza o paradoxo

No estilo Barroco

Como você precisa saber, o estilo Barroco surgiu em terra italianas, embora tenha se espalhado de muitos dos países ocidentais.

Entre suas principais características estão o rebuscamento e o requinte que sempre se contrariavam a técnicas mais simples e harmoniosas presentes na fase Renascentista.

Já deu para perceber a ligação? Com isso, o estilo Barroco começou a se espalhar e a influenciar facetas distintas de áreas como a arquitetura, as artes, a literatura e até mesmo a música!

Dentro desse espectro, as figuras de linguagem, ou de estilo, começaram a ser muito empregadas com um sentido mais elaborado no meio da linguagem literária.

Além do paradoxo, para complementar esse comentário, os estilos que mais marcaram presença dentro do estilo literário Barroco são:

  • Hipérbole;
  • Prosopopeia;
  • Antítese;
  • Metáfora.

Onde encontrar paradoxo no Barroco

Como você há viu, a figura de linguagem chamada de paradoxo vinha de encontro com várias características presentes na literatura do estilo Barroco. Claro que devido à presença marcante de seus dilemas, contrastes, oposições.

E isso teve, sim, uma enorme influência em muito da Literatura presente nesse período! Justamente pela representação da união de termos contrários numa mesma sentença e mesmo conceito.

Diferenças entre essas figuras de linguagem

Venha conhecer com a gente algumas das principais diferenças entre as figuras de linguagem paradoxo e antítese!

Como já foi dito, as figuras de linguagem são recursos do nosso idioma para dar mais cor, reforçar e intensificar toda a ideia e a beleza de uma sentença transmitida de forma escrita.

Podemos dizer, ainda, que várias dessas sentenças podem ter o uso de figuras como:

  • Figuras de pensamento;
  • Figuras de palavras;
  • Figuras de sintaxe.

Importante, nesta altura do artigo, é você saber que certas figuras de linguagem também podem possuir significados e empregos muito próximos, provoca dúvidas entre leitores, professores e estudantes.

Para citar um caso bem interessante, temos as antíteses! Assim, como o termo paradoxo aqui abordado, essas figuras de linguagem lidam e definem elementos e sentidos contrários!

Daí vem toda essa confusão! Afinal, sentidos opostos, dentro de uma vasta e rica lista de verbetes e de vocabulário, em geral causa dúvidas em muitos estudiosos da Língua Portuguesa.

Assim, venha com a gente para esclarecermos o que é a antítese nesse monte de figuras de linguagem presentes em nosso idioma!

O que é a antítese?

Um dos mais poderosos recursos de estilo presentes em nossa língua falada e escrita, antítese é a figura de linguagem que sempre tenta manter a aproximação entre diversas palavras, termos e expressões.

E todas elas com sentidos contrários e opostos!

A simples distinção

Assim, com tanto que já foi falado, qual a diferença básica paradoxo e antítese?

Apenas observando suas definições e alguns simples exemplos que já levamos a você no conteúdo acima, o resumo fica mais fácil e direto para você entender!

Numa antítese, todas as mensagens e ideias emitidas são contrárias e estão mesmo opostas uma as outras.

No caso do emprego da figura de linguagem conhecida como paradoxo, é essa aproximação entre as palavras e termos opostos que provoca a contradição, a incoerência que dá (e prova) uma prova substancial de que a Língua Portuguesa é rica.

Basta que o escritor ou narrador tenha domínio sobre suas origens e como são formados os vários recursos para se escrever muito melhor do que se lê!


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