Teoria da Evolução: resumo e principais estudos

A teoria da evolução de Darwin diz que espécies diferentes são relacionadas por ancestralidades em comum – e é aceita mundialmente. Saiba mais sobre o tema.

O paradigma darwinista da evolução diz que espécies diferentes são relacionadas umas às outras através de ancestrais comuns, sendo descendentes de uma ou de poucas formas de vida antigas.

Ela afirma também que as espécies podem dar origem a novas espécies, por vezes de forma muito gradual, por vezes bastante rápida.

As espécies também podem sofrer alterações em suas características ao longo de muitas gerações, em grande parte (mas não necessariamente apenas) através do mecanismo de seleção natural. Entenda necessariamente o que cada um desses pontos querem dizer.

Mais sobre a teoria da evolução

Essas ideias amplas acima apresentadas e relativas à teoria da evolução têm um apoio esmagador dentro da comunidade científica.

Exemplos que apoiam a teoria da evolução foram observados diretamente por muitos observadores críticos (tanto no laboratório, quanto em campo), tornando esses exemplos fatos.

Além disso, há uma coleção esmagadora de observações de fósseis ao longo do tempo mostrando, claramente, grandes mudanças nos principais grupos de organismos.

Exemplos disso mostram o surgimento de novos grupos e grupos anteriores a eles sendo extintos.

Estudos fósseis também revelaram claramente muitas sequências ao longo do tempo que podem ser logicamente interpretadas como evidência de que espécies surgiram de espécies anteriores, acumulando mudanças graduais, geralmente ao longo de muitas gerações.

Portanto, estudos fósseis apontam que a teoria da evolução é, sim, real. Um dos melhores exemplos é a crescente coleção de fósseis de ancestralidade humana.

Quando cientistas comparam características de réplicas de crânios de hominídeos organizados ao longo do tempo, eles podem realmente ver o acúmulo gradual de um mosaico de características, tornando-se o homem cada vez menos parecido com o macaco e adquirindo mais características humanas modernas.

Estudos que apoiam a teoria da evolução

Recentemente, uma variedade de estudos moleculares confirma e continua a fortalecer e esclarecer todas as evidências anteriores relativas à teoria da evolução.

Essas múltiplas linhas de evidência apontam para a mesma conclusão: a vida evoluiu e ainda está evoluindo.

Todas essas evidências críticas – esses fatos – apontam fortemente que a evolução é uma realidade – que dá sentido a esses fatos.

A evidência é atualmente tão convincente – ou seja, não possui evidência contra ela – que os cientistas tratam a teoria da evolução como uma realidade.

Teoria da evolução: não é uma teoria

Ao falar com o público de cientistas em geral, conclui-se que é possível chamar a teoria da evolução de fato (e não de teoria).

Isso invoca o uso mais amplo e não científico do “fato” que reconhece o processo de evolução como bem fundamentado.

Isso acontece porque a percepção do leigo de “teoria” como apenas uma ideia ou palpite não combina com o alto nível de confiança científica baseado na evidência esmagadora da evolução.

Todos os esforços críticos dos biólogos para testar (tentar refutar) a teoria da evolução falharam, apoiando assim consistentemente o processo que chamamos de “evolução biológica” como a única explicação viável que se ajusta a todas as evidências.

Em suma, não há evidência material contra a evolução. Isso satisfaz os requisitos para uma teoria científica.

Tecnicamente, a evolução, em sua totalidade, não deveria ser chamada de fato, pois ela não corresponde exatamente à definição geralmente aceita de um fato científico.

No entanto, porque foi testada muitas vezes, e existem muitos exemplos do processo, juntamente com uma abundância de evidências apontando para ela, os cientistas realmente tratam a teoria da evolução como uma realidade.

Por todas essas razões, é muito improvável que a realidade da teoria da evolução mude.

A evolução biológica é tanto uma realidade quanto uma teoria.

Dito isso, às vezes até os cientistas se referem ao “fato da evolução” usando “fato” em seu sentido não-científico mais amplo para incluir qualquer coisa considerada real.

A seleção natural é um fato, especialmente porque tem sido observada direta e indiretamente por muitos observadores críticos independentemente.

Além disso, ela tem sido observada como o principal mecanismo que melhor explica como a evolução biológica ocorre. Por isso, ela é também uma teoria científica.

A teoria de Darwin era, na verdade, a “Teoria da evolução por seleção natural” – a saber, que a evolução (agora vista como um processo bastante óbvio) aconteceu (e ainda está acontecendo) principalmente pelo mecanismo da seleção natural.

Então, evolução e seleção natural são a mesma coisa? Não.

• A evolução é o processo geral em que novas espécies surgem gradualmente a partir de espécies anteriores.
• A seleção natural é o principal mecanismo pelo qual a evolução ocorre.

Nunca diga que “a teoria da evolução é apenas uma teoria”. Esse fraseado sugere que a palavra “teoria” está sendo usada em seu sentido de vernácula, como um palpite ou uma ideia preliminar, o que não é o caso.