Embora seja grande a quantidade de cirurgias realizadas no Brasil, os números de pessoas que estão à espera de um órgão novo é enorme. Como exemplo, apenas na lista de pacientes cadastrados no Sistema Único de Saúde, a cirurgia de transplante de órgãos ainda tem o rim como item número um da lista, seguido das córneas e do fígado.
Por isso que esse tema precisa de mais informação e consciência da população. Assim, elaboramos um artigo sobre as principias abordagens sobre o tema. Enfim, se você quer entrar para as melhores faculdades de medicina do Brasil, venha conosco e entenda melhor o conceito, as suas dificuldades e exigências de uma cirurgia sobre transplante de órgãos.
O que é o transplante de órgãos
Conhecido como método de transplantação, um transplante de órgãos também estar relacionado à transferência de tecidos e células, visando restabelecer determinada função do organismo perdida. Em linhas gerais, podemos dizer que são dois os tipos de transplantes:
- Alogênico, onde a retirada do material de um doador visa a implantação num receptor;
- Autólogo, onde tecidos, órgãos e células são retirados da própria pessoa e implantados num outro local.
Entretanto, grande parte dos transplantes é feita com o uso de órgãos de pessoas recém-falecidas, onde o material retirado pode ser doado e ainda oferecer menores riscos ao receptor. Por outro lado, nem sempre é fácil encontrar todos os órgãos e um doador vivo para extração.
Além do mais, ainda há o possível risco de rejeição. Ou seja, quando o organismo de uma pessoa receptora não reconhece novos tecidos e órgãos, passando a produzir anticorpos de defesa contra ele. Nesse caso, a reação causa uma destruição do objeto transplantado, pode causar óbitos.
De qualquer forma, a fim de evitar rejeições, um transplante de órgãos é feito apenas depois de verificações relacionadas à compatibilidade de antígenos e os diferentes tipos sanguíneos. Ou seja, em relação a quais moléculas podem iniciar uma resposta imune e contrária ao procedimento.
Como resultado, quanto maior a compatibilidade do receptor e doador, melhores são as chances de a cirurgia ser bem sucedida. Enfim, embora a compatibilidade seja alta, muitos pacientes precisam usar medicamentos específicos. Aliás, os casos de transplantes autólogos não apresentam riscos de rejeição, visto que a genética é a mesma.
Quais as principais doenças relacionadas ao transplante de órgãos?
Apenas no Brasil, o transplante de órgãos de quem já faleceu é feito apenas quando um membro da família autoriza o procedimento. Sendo assim, é vital que você abra a questão com seus familiares e acelere o tempo gasto com retirada e transplante. Para ficar mais ciente disso, observe abaixo as principais cirurgias relativas a um transplante de órgãos do corpo humano:
- Complicações por diabetes, para rins;
- Alcoolismo, para fígados;
- Cirrose, para fígados;
- Doença de Chagas, para corações;
- Diabetes, para pâncreas;
- Doença cardíaca coronária, para coração;
- Cardiopatias, para corações;
- Doença arterial coronária, para coração;
- Linfoma Hodgkin, para medula óssea;
- Doença hepática, para fígados;
- Fibrose cística, para fígados;
- Doenças pulmonares, para pulmões;
- Insuficiência renal, para rins;
- Casos de Hepatite C, para fígados;
- Leucemia, para medulas ósseas.
Principais tipos de transplante de órgãos
Entre as cirurgias mais realizadas no mundo, estão os procedimentos que envolvem rins, medula óssea, coração, fígado, pâncreas e pulmão. Além do mais, ainda temos o transplante de órgãos como córneas, intestinos, osso, pele, tendões e até válvulas cardíacas.
Por outro lado, equipes médicas também têm tido sucesso ao transplantar membros como pernas e mãos e até rostos. Mesmo assim, pacientes com insuficiência renal podem investir na técnica para evitar sessões de diálise.
Além do mais, toda doação feita por pessoas vivas não chega a trazer mudanças graves ao organismo. Mesmo porque essas cirurgias de enxerto podem manter a conexão de vasos sanguíneos e até do trato urinário.
No caso dos transplantes de fígado, em alguns casos é possível até enxertar apenas uma pequena parte do órgão retirado. Visto que a prática é comum em receptores como crianças e bebê. Como resultado devido à alta capacidade de regeneração, esses casos costumam ser bem-sucedidos.
Já para procedimentos de transplante de órgãos como o coração, são indicados para quem tem casos de doenças cardíacas severas, onde não há tratamentos com cirurgias e medicamentos. Já nos casos de doenças pulmonares, a realização de transplantes é totalmente indicada desde que ela seja realizada de maneira unificada.
Como caso comum, tratamentos de leucemia e demais doenças sanguíneas, esse transplante de medula ajuda pacientes em quimioterapia ou radioterapia até mesmo com diversos tipos de câncer. Assim, o líquido medular pode ser retirado antes do tratamento e injetado de volta visando recuperação saudável.
As etapas de um processo de transplante de órgãos
Visando superar a certa desproporção entre pacientes em espera e transplantes realizados, mais do que conscientização é preciso saber cada etapa de um transplante de órgãos. Afinal, ele começa no diagnóstico de morte encefálica e termina na recuperação do órgão novo.
Sendo assim, entre cada etapa existe uma corrida vital contra o tempo. A exemplo de análise de informações sobre histórico do paciente e do doador, bem como a solidariedade das famílias. De qualquer forma, confira abaixo as etapas essenciais de um transplante de órgãos.
- A entrevista familiar num transplante de órgãos: após confirmar morte encefálica e com o desejo da na doação, uma equipe médica realiza investiga os hábitos do doador;
- Diagnóstico de morte encefálica: após acidentes vasculares ou traumatismos cranianos, a circulação precisa ser artificial;
- Autorização da família: após mortes encefálicas, a família precisa ser orientada e consultada sobre o processo para a doação de órgãos em até seis horas após falência cerebral;
- Sobre a retirada de órgãos: em geral, cirurgias comuns são de pulmões, coração, pâncreas, fígado, rins e córneas, o que exigem rapidez pois esses órgãos duram menos tempo fora do corpo;
- Velocidade no transporte: para finalizar, umas das mais vitais exigências numa etapa de transplante de órgãos. Aliás, se a doação ocorre entre pessoas de diferentes Estados, o Ministério da Saúde tem um transporte aéreo especial para órgãos e tecidos.
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