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Segunda lei de Ohm: o que ela determina?

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Nesta postagem entenderemos um princípio fundamental da eletrônica que é a relação entre corrente, tensão e resistência. Iniciaremos com as duas Leis de Ohm e podem ser chamadas de primeira e segunda lei de Ohm ou somente lei de Ohm, quando englobamos as duas de uma vez só.

Elas dizem respeito a exatamente o experimento simples que ele fez e que citamos anteriormente, medindo os diferentes valores de tensão e corrente e verificando se havia alguma relação entre elas.

O que diz a segunda lei de Ohm?

A segunda lei de Ohm descreve as grandezas que são capazes de influenciar a resistência elétrica existente em um condutor. O enunciado da segunda lei de Ohm diz que a resistência elétrica que existe em um condutor de secção transversal constante é sempre proporcional à natureza do material que é feito e ao seu cumprimento. Além disso, a resistência elétrica dele será inversamente proporcional à área de sua secção transversal. Em diferentes tipos de material, também pode ser inversamente proporcional à temperatura.

Ou seja, em um condutor cilíndrico, quando o comprimento for maior e a secção transversal for menor, a resistência será menor do que quando o comprimento for menor e a secção transversal for maior.

Portanto, a segunda lei de Ohm pode ser expressa como na fórmula a seguir:

R = p.l / A

Nesta fórmula consideramos a letra minúscula p como sendo a resistividade (muda de acordo com a natureza do material e temperatura), a letra l, também minúscula representa a largura do condutor e a letra maiúscula A representa a área da secção transversal.

A resistividade é considerada uma constante do material que está sendo analisado, porém conforme falamos ela pode variar de acordo com a temperatura que ele se encontra. Os metais mais utilizados para condução de corrente elétrica são: o Cobre, tungstênio, ouro e prata e cada um deles possui diferentes resistividades.

Quais as contribuições para a viência?

Foi através de experimentos que Ohm verificou que a resistência elétrica de um determinado condutor dependia basicamente de quatro variáveis: comprimento, material, área de secção transversal e temperatura.

Através de suas realizações experimentais, mantendo constante a temperatura do condutor, Ohm pôde chegar às seguintes afirmações e conclusões:

– Comprimento: em condutores feitos de um mesmo material e com idêntica forma e espessura, a resistência elétrica é diretamente proporcional ao comprimento.
– Secção transversal: em condutores feitos de um mesmo material e com idêntico comprimento e forma, a resistência elétrica é inversamente proporcional à área da secção transversal.

Exemplos práticos

Quando as leis de Ohm são estudadas na física muita gente se pergunta conseguirá utilizar a teoria em alguma parte de sua vida cotidiana. Vale lembrar que Resistores são elementos de um circuito elétrico que consome energia e que o convertem em energia térmica, como acontece, por exemplo, com a resistência de um chuveiro elétrico, que aquece a água que usamos.

Isso também acontece nos ferros de passar roupa, no secador de cabelos e até mesmo nos aquecedores. Por isso, é importante ter em mente que se acontecer algum problema com esses circuitos você conseguirá aplicar algumas leis físicas e usá-los para resolver pequenos problemas que acontecem em sua vida cotidiana.

Sendo assim é importante lembrar que essa lei só podera ser utilizada em algumas temperaturas e campos elétricos. Sendo assim, todo o resistor que obedeça a essas regras e estejam no limite da temperatura e campo elétrico aplicado é chamado de Resistores Ôhmicos.

Assim como acontece com o estudo da resistência elétrica, da corrente elétrica e dos circuitos, afinal, uma única pilha consegue fazer com que um rádio funcione ou até mesmo uma lâmpada e isso é física simples e pura. deixando bem claro a importância dessa Segunda Lei de Ohm para todos e o quanto é indispensável do estudo generalizado desse conteúdo histórico.


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