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Como funciona o fuso horário?

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O nome de fuso horário é atribuído a uma zona geográfica na qual convencionou-se adotar um certo horário único, de forma que fosse mais simples definir os diferentes horários ao redor do planeta. Existem, no mundo, um total de 24 fusos horários distintos, e essa divisão foi determinada no ano de 1884, em um reunião realizada entre 25 países diferentes.

Os horários do planeta terra são diferentes por um motivo óbvio: trata-se de um planeta arredondado. Enquanto o sol está exposto para um certo lado do mundo, torna-se necessário que não esteja para seu lado oposto, e que esteja apenas parcialmente exposto para aqueles sob exposição menos direta da estrela.

Em outras palavras, a cada passo paralelo que você dá em relação à linha do Equador, o horário exato daquele local não deveria ser absolutamente o mesmo do que é no local do passo anterior. Obviamente, em uma distância tão pequena, a variação é desprezível. Ao redor do mundo, no entanto, isso representa um dia inteiro.

Para evitar confusões na organização, determinou 24 zonas de fuso horário distintos. Dentro destas zonas, esteja o local em um ponta ou na outra, convenciona-se exatamente o mesmo horário para todos. Isso permite uma melhor organização sem defasagens tão significativas da hora.

Saiba mais sobre o fuso horário, como funciona, e quais são as principais observações sobre o assunto:

Como são definidos os fusos horários?

Sua divisão consiste em uma divisão aproximada. Sabe-se que um movimento de rotação completo da terra é realizado em cerca de 23 horas, 56 minutos e 4 segundos. Vulgarmente, convencionamos chamar este período de dia, arredondando-o em 24 horas – motivo pelo qual existem anos bissextos.

Um movimento de rotação em relação ao próprio eixo equivale, obviamente, a 360 graus. Logo, se o dia possui 24 horas, ela desloca-se 15 graus a cada hora. Isso significa que se no local A são 10 horas, no local B – a 15 graus de distância – são 9 horas, enquanto no local C – aos mesmo 15 graus no sentido oposto – são 11 horas, considerando-se a posição solar exata.

A partir dessa divisão simples, considerou-se que a cada 15 graus em relação ao deslocamento em torno do eixo da Terra seria estabelecido um fuso horário.

Meridiano de Greenwich

No acordo, determinou-se que o centro referencial de 0 graus obedeceria a tradição cartográfica do período. Obviamente, o centro global era considerado a Europa, o que tornou o meridiano de Greenwich – que atravessa a Inglaterra – o marco inicial para a contagem.

A cada 15 graus mais a leste, adiciona-se uma hora na contagem deste meridiano (GMT +1, GMT +2, e assim por diante), até o limite de doze. A cada 15 graus a oeste, inverte-se a contagem, reduzindo uma hora de cada, com o mesmo limite de doze. Países que contam com vários meridianos definidores passando por eles podem reestabelecer as zonas dentro de certos parâmetros, de forma a facilitar seu convívio interno. O maior exemplo disso é a Rússia, que possui 11 fusos horários diferentes, considerando que seu território ocupa a largura de quase todo o território leste do planeta.

Fuso horário no território brasileiro

Embora a maior extensão territorial do Brasil seja no sentido norte-sul, suas dimensões também ocupam uma significativa área  longitudinal. Tecnicamente, o território brasileiro ocupa quatro zonas diferentes de fuso horário.

Os quatro horários distintos eram medidos até alguns anos atrás. Em 2008, no entanto, foi promulgada um leite que suprimia um fuso horário, permitindo que o Brasil contasse com apenas três horários práticos distintos. Isso facilita significativamente a troca informacional, comercial, até mesmo, de comunicação  entre as pessoas, especialmente na medida em que a distância física é cada vez menos relevante em função do desenvolvimento tecnológico.


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